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The Great Realization: o futuro do trabalho é agora

44 min de leitura

Publicado em 25/04/22

Atualizado em Maio 30, 2022

Desenvolvimento de habilidades. Valores compartilhados. Ganhos por produtividade. No futuro do trabalho, são os trabalhadores quem dão as cartas. Nesse cenário de protagonismo em alta que veio para ficar, perguntamos a mais de 5 mil profissionais em 5 diferentes países quais são suas urgências.

As respostas deram origem à pesquisa The Great Realization: panorama do mundo do trabalho 2022. Um importante recorte que traz luz acerca das tendências globais e dos desafios que precisamos superar. 

O que prevíamos — a partir de outras pesquisas proprietárias do ManpowerGroup — foi corroborado: o futuro do trabalho não está no porvir. É preciso agir agora!

Clique no play para conferir a versão em podcast deste conteúdo!

 

   
ÍNDICE

 

 

INTRODUÇÃO

As tendências que impulsionam a transformação não são novas, mas se tornaram urgentes

Os mercados de trabalho são dinâmicos e mudam por diferentes razões: algumas cíclicas, outras estruturais e, como vimos mais recentemente, também como resultado da pandemia. Achamos que a maioria das anomalias relacionadas à pandemia é transitória, mas o momento de um novo normal é incerto

Esta recuperação é diferente de qualquer outra que já vimos — a busca por competências está em níveis recordes em muitos mercados, com níveis de desemprego ainda altos, enquanto a participação da força de trabalho está quase estagnada. 

O crescimento econômico desigual continua, com alguns mercados se recuperando bem, enquanto outros ainda sentem grandes dificuldades, prejudicados também por novas variantes da Covid, baixas taxas de vacinação e desafios com uma cadeia de suprimentos anteriormente hipereficiente. 

A experimentação com novos modelos de trabalho vem ganhando força, pois o trabalho híbrido e o trabalho remoto aumentam a flexibilidade e continuarão a fazê-lo em 2022. 

Os empregadores continuam a buscar soluções de força de trabalho flexíveis e estratégicas para atender à forte demanda por seus produtos e serviços no presente e para a criação de valor sustentável no longo prazo.


A recuperação de contratações pós-pandemia, que está em andamento há algum tempo, continuará a caminhar em 2022, com os empregadores prevendo uma forte demanda por talentos em setores-chave.

Jonas Prising, presidente e CEO do ManpowerGroup 

 

 

O QUE OS TRABALHADORES QUEREM: DA SOBREVIVÊNCIA À PROSPERIDADE NO TRABALHO

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O poder das pessoas está em alta 

As pessoas querem que os empregadores ofereçam mais — priorizando o bem-estar e o propósito, enquanto fornecem fatores como flexibilidade, remuneração competitiva, boas condições de trabalho e desenvolvimento de habilidades. Muitos também esperam uma postura mais forte em questões socioeconômicas: valores compartilhados importam.

 

1. A REINVENÇÃO DO TRABALHO PELOS TRABALHADORES: FLEXIBILIDADE, LOCALIZAÇÃO E PROPÓSITO

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A escolha individual estará ao alcance de muitos — não apenas de alguns. Pessoas de todas as funções — da linha de produção ao home office — exigirão flexibilidade, salários justos e mais autonomia como norma, redefinindo o essencial para o trabalho e para os trabalhadores. Um foco maior em uma agenda orientada por valores, líderes empáticos e uma cultura de confiança se tornarão cada vez mais fundamentais para atrair e reter talentos e engajar equipes remotas.

Os 3 fatores de flexibilidade de trabalho mais importantes:
%1 Capacidade de escolher horários de início e término
2-Apr-11-2022-08-15-33-08-PM Mais dias de férias
%3 Ter opções de local de trabalho totalmente flexíveis

 

49% DOS TRABALHADORES mudariam de organização para terem maior bem-estar.

 

2. SAÚDE MENTAL É PRIORIDADE: A PREVENÇÃO SERÁ MELHOR DO QUE A CURA

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A aptidão mental será cada vez mais priorizada, expandindo exponencialmente o que se trata como saúde e segurança. Um movimento de massa para quebrar o estigma do silêncio exigirá que os empregadores sejam explícitos sobre seu dever crescente de proteger a saúde mental, bem como a financeira, e a empregabilidade e o bem-estar.  

Vamos observar crescentes chamadas para ação sobre formas de prevenir o burnout, construir resiliência e aumentar a aptidão mental.

3 EM CADA 10 TRABALHADORES querem mais tempo para cuidar da saúde mental para evitar burnout.

 

3. A DISSOCIAÇÃO ENTRE TRABALHO E CASA CONTINUA

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Modelos de trabalho híbridos e sem restrições estão mais em demanda do que nunca, pois as pessoas pretendem manter aspectos positivos trazidos pela pandemia e remodelar seu próprio novo mundo de trabalho: equilibrar casa e trabalho, valorizando a flexibilidade, interação, colaboração e conexão humana de uma maneira que funcione para elas. 

O paradoxo híbrido continuará enquanto praticamos e aperfeiçoamos a flexibilidade que funciona para todos. Os CHROs (Chief Human Resources Officers) enfrentam o próximo grande desafio ao reimaginar a contratação, a integração e o bem-estar dos funcionários para o novo mundo digital do trabalho. 

4 EM CADA 10 PESSOAS querem escolher em quais dias trabalham remotamente e ter a flexibilidade de mudar esses dias a cada semana.

 

4. CULTURA IMPORTA: A FERRAMENTA DE ATRAÇÃO E RETENÇÃO QUE VEM ANTES DE QUALQUER ESTRATÉGIA

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O foco maior na reformulação da cultura da empresa para construir confiança, reter equipes remotas e energizar a experiência do funcionário exigirá um EVP (Proposta de Valor ao Colaborador) que traga um senso de propósito e bem-estar, além de liderança empática para um mundo digital. 

Nesta era de escassez de talentos, os melhores empregadores perceberão em primeira mão: sem investir e evoluir a cultura da empresa, eles terão dificuldades para executar sua estratégia e precisarão se preparar para perder talentos para empresas que o fizerem. 

3 EM CADA 4 TRABALHADORES querem se sentir motivados e apaixonados pelo seu trabalho.
 
7 EM CADA 10 acreditam que o trabalho que fazem é importante e querem que suas contribuições sejam reconhecidas pela gestão.

 

 
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5. A ASCENSÃO DA VOZ E DO ATIVISMO

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Demandas mais altas por aumento de salários, trabalho flexível, benefícios mais amplos e ação climática estão sendo impulsionadas por meio das mídias sociais, com ou sem apoio de sindicatos e categorias de classe. Funcionários e clientes querem gastar seu tempo e dinheiro com organizações que atuam como partes interessadas. O tripé que resume bem esse movimento é: cidadãos globais, pilares de comunidade e guardiões ambientais. 

2 EM CADA 3 TRABALHADORES querem trabalhar para organizações com valores semelhantes aos seus.
 
64% dos funcionários querem que seu trabalho diário ajude a construir uma sociedade melhor.

 

 

 

ESCASSEZ DE TALENTOS: DE PROMESSAS AO PROGRESSO

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Quem detém o talento detém o futuro

Mudanças demográficas, incluindo taxas de natalidade cada vez menores, mobilidade reduzida entre fronteiras e o aumento de pessoas que se aposentam mais cedo significam que talentos estão escassos. Agora é a hora de ser ainda mais criativo atraindo, aprimorando, requalificando e retendo profissionais valiosos. 

 

6. A ESCASSEZ DE HABILIDADES IMPULSIONANDO A CRIATIVIDADE DO EMPREGADOR

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A revolução das competências está em pleno vigor. Escassez recorde de talentos, aumento dos salários e a corrida para requalificar significam que os mercados de trabalho estão em movimento. A requalificação e a qualificação se tornarão inegociáveis para indivíduos e organizações, pois as funções continuam a exigir mais habilidades do que antes, com recursos tecnológicos e humanos mais procurados. Os empregadores se tornarão cada vez mais criativos e dominarão a arte da flexibilidade — para atrair, reter e aprimorar. 

58% DE TODOS OS COLABORADORES precisarão de novas habilidades para realizar seus trabalhos.

 

MAIS DE 30% DAS EMPRESAS planejam aumentar salários para atrair e reter talentos.
 
1 EM CADA 5 EMPREGADORES planeja oferecer masi benefícios, como férias adicionais.

 

7. O FIM DA ERA GERACIONAL: a divisão entre boomer, millennials e geração z ainda faz sentido?

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Pessoas de todas as idades exigirão dos seus empregadores e pares ainda mais personalização e não vão aceitar serem rotuladas e jogadas umas contra as outras. Os trabalhadores mais jovens devem compor cada vez mais a força de trabalho e, à medida que a inflação aumenta e as economias diminuem, muitos profissionais provavelmente retornarão ao mercado para impulsionar o boom do trabalho gig entre as linhas geracionais.

PESSOAS COM MENOS DE 35 ANOS representarão 75% da força de trabalho até 2030.

 

8. DA SHE-CESSION À SHE-COVERY

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A disparidade de gênero aumentou bruscamente, com mulheres deixando a força de trabalho em taxas alarmantes. Os êxodos em massa de setores tipicamente dominados por mulheres — educação, saúde e hospitalidade — coincidem com o crescimento em tecnologia, logística e vendas, nos quais as mulheres estão sub-representadas. 

À medida que as mulheres estão obtendo cada vez mais diplomas universitários e GPAs (Grade Point Average) mais altos do que os homens em STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics), empregadores oferecem benefícios como flexibilidade e desempenho acima do presenteísmo, para atraírem e manterem os melhores e mais brilhantes talentos, enquanto impulsionam competências e agenda de crescimento.

51% DAS MULHERES estão menos otimistas sobre suas perspectivas de carreira do que antes da pandemia.
 
Dessas, 57% dizem que planejam deixar o emprego atual DENTRO DE 2 ANOS.

 

9. DIVERSIDADE, EQUIDADE, INCLUSÃO E SENSO DE PERTENCIMENTO

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A polarização contínua acerca de política, raça, identidade e idade significa que as organizações serão cada vez mais chamadas a tomar posições sobre questões sociais. Todas as partes interessadas — investidores, reguladores, clientes e funcionários — esperam ainda mais transparência em relação a uma agenda progressista, em vez de apenas discursos. 

As organizações precisarão se responsabilizar e agir sobre temas que dizem respeito a diversidade, equidade, inclusão e pertencimento, para que todos possam se beneficiar da recuperação econômica, dos avanços tecnológicos e da justiça climática.

MAIS DE 30% DAS EMPRESAS ja implantam programas de treinamento em D&I.
 
1 em cada 5 planeja implantá-los nos próximos seis meses.

 

10. O FUTURO DO TRABALHO DEVE FUNCIONAR PARA AS FAMÍLIAS

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Quando pensamos o futuro do trabalho, precisamos olhar para as famílias tanto quanto dedicamos nossos esforços a tecnologia, robótica e aprendizado de máquina. Os empregadores que oferecem aos cuidadores (de todos os gêneros) flexibilidade de escolha e desempenho acima do presenteísmo atrairão e manterão os melhores e mais brilhantes talentos.

QUASE 1 EM CADA 4 TRABALHADORES está procurando empregadores que ofereçam benefícios como licença parental e assistencial.

 

 

ACELERAÇÃO TECNOLÓGICA: DA DIGITIZAÇÃO À ADOÇÃO DIGITAL

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A revolução tecnológica alcançou um ritmo incrível. 

O investimento em digitização acelerou como resultado da pandemia, e consumidores e funcionários esperam que isso facilite a maneira como vivem e trabalham. 

Há uma nova urgência para as organizações na requalificação de seus colaboradores para que possam traduzir dados em insights, tomar decisões orientadas por dados e combinar o melhor do aprendizado humano e de máquina com o objetivo de gerar valor.

 

11. HUMANOS VS. ROBÔ: HIPERCONECTANDO FORÇAS HUMANAS

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À medida que todos os aspectos da vida se tornam mais tecnológicos, devemos fortalecer a conexão que as pessoas têm com o trabalho e os colegas para melhorar a produtividade e a criatividade. 

O aprendizado de máquina e os dados da força de trabalho permitirão prever o potencial de performance e o alinhamento entre profissionais e as oportunidades de trabalho ideais, além de ajudarem as pessoas a se conhecerem melhor do que nunca. Máquinas inteligentes e IA permitirão que as pessoas se especializem nas forças humanas — em empatia e honestidade, julgamento e criatividade, coaching, compaixão e muito mais.

1 EM CADA 3 ORGANIZAÇÕES planeja investir mais em tecnologia de IA incluindo aprendizado de máquina, no próximo ano.

 

12. FECHANDO O GAP: DA DIGITIZAÇÃO À RÁPIDA ADOÇÃO DIGITAL

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As tecnologias avançadas estão impactando cada vez mais a forma como as empresas transformam modelos de negócios, aprimoram as experiências de clientes e funcionários e se tornam mais orientadas por dados. 

Mas investir e até mesmo implantar tecnologia e inovação é a parte mais fácil. A transformação digital por si só não é um diferencial. As capacidades humanas e uma cultura alinhada às urgências do futuro do trabalho são essenciais para a adoção de tecnologia, ROI rápido e transformação contínua. Tudo isso é primordial para levar a novas oportunidades de criação de valor.

1 EM CADA 5 ORGANIZAÇÕES EM TODO O MUNDO está tendo problemas para encontrar talentos de tecnologia qualificados, incluindo gerentes de projetos de TI, desenvolvedores de software, analistas de segurança cibernética e especialistas em IA e aprendizado de máquina.  
 
 
 
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13. O NOVO AMANHECER DA TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL

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Usar a tecnologia para reduzir as emissões, transformar as cadeias de suprimentos e estimular o comportamento. À medida que os gigantes da tecnologia competem para serem os primeiros a criar o metaverso, a mistura dos mundos digital e físico emergirá como uma das novas tendências mais importantes, gerando novas oportunidades para repensar formatos híbridos e o trabalho com menos impacto ambiental.

1 EM CADA 3 ORGANIZAÇÕES planeja desenvolver recursos internos com foco em plataformas de e-commerce e marketplace, análise de big data, computação em nuvem e IOT.

 

14. Usando IA para aumentar a diversidade e reduzir desigualdades

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Apesar do aumento do investimento em tecnologias de IA em todos os setores, 1 em cada 5 organizações não consegue encontrar especialistas em IA e aprendizado de máquina para funções que exigem essas habilidades.

Um aumento na compreensão da neurodiversidade é a via que possibilitará o uso da IA para encontrar talentos diversos. As organizações reconhecerão o valor da correspondência de aprendizado de máquina e do desempenho preditivo para que possamos ajudar as pessoas a se conhecerem melhor, traçando um caminho de empregabilidade, equidade e prosperidade crescente.

 

15. Ganha-ganha: quando os ganhos salariais são pagos pelo crescimento da produtividade

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As organizações buscam equilibrar os salários mais altos com o crescimento da produtividade. E os responsáveis por formular as políticas salariais preferem essa dinâmica porque não há pressões inflacionárias atuais ou latentes à medida que o potencial da economia se expande. A tecnologia permitirá produzir mais com insumos existentes ou produzir o mesmo com menos insumos. 

AS FUNÇÕES DE TI (23%) E MANUFATURA (21%) terão as mudanças mais significativas no número de funcionários devido a mais investimentos em tecnologia.

 

16. Uma boa estratégia de people analytics vai permitir decisões com base em dados

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Fornecer uma experiência digital perfeita e escalável para os funcionários exigirá mudanças na infraestrutura de tecnologia, nas práticas de gestão e nos modelos de engajamento de funcionários e clientes. 

A força de trabalho e os dados/análises de talentos estarão à frente e no centro da alavancagem de dados e análises para identificar a correspondência para uma função e prever o potencial de desempenho. Os empregadores terão ainda mais dados para gerenciar e obter insights à medida que o compartilhamento e a agregação aceleram. 

76% DAS ORGANIZAÇÕES com mais de 100 funcionários contam com ferramentas de avaliação, como testes de aptidão e personalidade, para contratação externa.

 

 

EMPRESAS REDEFINIDAS: DA REAÇÃO À PROATIVIDADE NA GESTÃO DA FORÇA DE TRABALHO

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As empresas estão se tornando cada vez mais sofisticadas, transformando e buscando modelos operacionais mais ágeis, cadeias de suprimentos mais resilientes, parceiros e soluções mais verdes e consolidados em resposta à competição acirrada, imprevisibilidade e maior transparência. 

 

17. De Zero Líquido a Positivo Líquido 

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A transparência em torno do ESG, a ascensão do capitalismo de stakeholders e a convergência de padrões e relatórios estão criando uma maior urgência para as empresas assumirem a liderança. As regulamentações em torno da ação climática e os compromissos com a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera (Net Zero) são cada vez mais comuns, mas a próxima fronteira é o S da sigla ESG — o impacto social das empresas.

2 EM CADA 3 ORGANIZAÇÕES relatam ESG como foco crucial para sua organização.
 
6 EM CADA 10 EMPRESAS estão vinculando as metas ESG ao seu propósito.

 

18. A otimização da força de trabalho via gestão estratégica de talentos

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Novos e ágeis modelos operacionais e práticas de pessoas surgirão para responder às transformações no mercado — das tecnologias digitais às mudanças nas preferências dos consumidores. 

A capacidade de transformar dados em insights significativos será fundamental para gerenciar os riscos de capital humano, incluindo a integração responsável de trabalhadores temporários, autônomos e contratados. A consolidação e a resiliência do fornecedor serão importantes para mitigar a incerteza e gerenciar o risco da força de trabalho. 

68% DAS EMPRESAS citam a consolidação de fornecedores de Staffing como uma estratégia de gestão da força de trabalho atualmente em vigor em sua organização. 

 

 
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19. Empresas surgem como as mais confiáveis

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Os empregadores tornam-se a fonte de informação mais confiável, acima do governo e da mídia, com funcionários exigindo das empresas cada vez mais ações “empáticas”. Nesse sentido, adotar uma agenda orientada por valores torna-se um resultado positivo para atrair e reter talentos. O papel das empresas continuará a se ampliar em áreas desde a defesa da equidade racial até a defesa da vacinação e dos direitos de voto..

7 EM CADA 10 TRABALHADORES dizem que ter líderes em que possam confiar e seguir é importante para eles.
 
2 EM CADA 3 querem trabalhar para organizações cujos valores são os mesmos que os deles.

 

20. Nova definição de risco e resiliência

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A fragilidade da cadeia de suprimentos, exacerbada pelo clima, pela demanda do consumidor e pela escassez de habilidades, está redefinindo o risco. Os fornecedores e as cadeias de suprimentos verticais estão fora. Cadeias circulares, em rede, regionais, resilientes e sustentáveis estão dentro. A resiliência da cadeia de suprimentos e a consolidação de fornecedores serão fundamentais para mitigar a incerteza e gerenciar riscos. 

Os dados corroboram: mais da metade das organizações está atualmente avaliando suas cadeias de suprimentos estendidas (por exemplo, terceiros, subcontratados) para reduzir riscos. Quase 40% planejam fazê-lo nos próximos dois anos. 

 

CONCLUSÃO 

A aceleração digital somada às demandas do “novo normal” e a outras questões urgentes na sociedade (diversidade, equidade, mudanças climáticas, responsabilidade social) estão provocando uma verdadeira transformação no mundo do trabalho. 

Nesse contexto, os trabalhadores são os protagonistas. As empresas que almejam atrair e reter talentos precisam adotar práticas alinhadas ao que os profissionais querem não só em termos de salário e benefícios — valores e propósito também importam. 

Sabemos que os desafios do futuro do trabalho são muitos. No entanto, o único caminho possível para as empresas que almejam se manter sustentáveis no longo prazo é atuar sobre as demandas urgentes da sociedade sem jamais perderem de vista que são as forças humanas que as movem rumo à inovação.

 

SOBRE O MANPOWERGROUP 

O ManpowerGroup é referência mundial em soluções inovadoras de força de trabalho, conectando o potencial humano ao poder dos negócios. Atendemos organizações de todos os portes e em todos os segmentos por meio de nossas marcas e serviços: Manpower, Experis e Talent Solutions. Saiba mais sobre nós em: www.manpowergroup.com.br

 

 

 

 

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