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O (novo) futuro do trabalho pós-COVID

7 min de leitura

Publicado em 26/02/21

Atualizado em Abril 20, 2022

A enorme transformação da força de trabalho que ocorreu em 2020 começou como uma crise de saúde, e rapidamente se transformou em uma crise econômica e social. Enquanto setores inteiros, tais como hotelaria, turismo e até a indústria, foram paralisados da noite para o diaas empresas se digitizaram a uma velocidade e escala que jamais poderiam imaginar. Neste tempo, quase todas as pessoas em todo o mundo viveram mudanças drásticas na maneira como vivem, consomem e trabalham. A COVID-19 aprimorou modelos de negócios, antecipou tendências e criou um novo mundo do trabalho.  

A última pesquisa do ManpowerGroup, “Reboot da Revolução das Competências”, trouxe diversos insight sobre o que nos espera no (novo) futuro. Neste artigo, você verá alguns destes insights.

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Empresas que estão se digitizando mais rápido estão gerando mais empregos 

Hoje, todas as empresas precisam se tornar mais tecnológicas, e as organizações que estavam progredindo rapidamente quanto à digitização antes da pandemia estão ressurgindo mais fortes. No Brasil, 90% dos empregadores que estão automatizando suas organizações pretendem manter ou aumentar seu quadro de funcionário em um futuro próximo.  

Ou seja, aquelas que já investem mais em digitização, competências da força de trabalho e inovação, estão aumentando sua participação no mercado, adiantando-se com relação aos concorrentes e beneficiando seus funcionários e clientes. 

Neste sentido, as grandes empresas saem na frente e têm maiores chances e recursos de aumentar a digitização neste período de adaptação pós-pandemia. 

Os setores que precisam dobrar a aposta na digitização 

Os setores de Finanças, Seguros, Imóveis e Serviços Corporativos estão apostando suas fichas na digitização. Em consequência dcoronavírus, foi necessário encontrar alternativas para funções de linha frente. 

Mesmo assim, no Brasil ainda há um grande número de empresas esperando a crise passar para seguir seus planos de automação. Na indústria brasileira, por exemplo, é maior o número de empresas que brecaram investimentos (34%) do que aquelas que investiram mais (30%). 

RH como prioridade do negócio 

Em um cenário de Escassez de Talentos e dificuldade de encontrar força de trabalho com prontidão remota, o RH cresceu de importância na maioria das organizações. Houve um aumento líquido de 25% no número de contratações de profissionais de Recursos Humanos pelos empregadores com mais pretensões de automatizar suas empresas. 

O RH mais humano 

A crise de saúde, econômica e social colocou o RH em uma posição mais crítica do que nunca. As empresas precisaram colocar as pessoas em primeiro lugar, o que chamamos de abordagem #PeopleFirst. Diretores de Recursos Humanos lideram as responsabilidades de saúde, bem-estar e resiliência e iniciativas mais abrangentes que consideram os funcionários como consumidores. Para o futuro do trabalho e além, os líderes de RH consideram a saúde e o bem-estar como prioridade mais importante, com importância redobrada para a prioridade seguinte, que é criar novos modelos de trabalho.  

Humanos e máquinas trabalhando juntos 

No novo futuro do trabalho, a aproximação de humanos e robôs está cada vez mais próxima. De fato, já está entre nós. Até 2025, os humanos e as máquinas dividirão as tarefas relacionadas ao trabalho em uma proporção de 50-50. Isso faz com que novas competências surjam e se façam necessárias neste cenário de colaboração humano-máquinaO maior desafio das empresas é trazer as pessoas para esta transformaçãopor meio da aprendizagem. 

Aprendendo a aprender e a ensinar 

As organizações perceberam que é sua responsabilidade treinar sua força de trabalho, não só para mantê-la atualizada em relação às novas técnicas que surgem com a automação (tech skills) mas também para as competências humanas cada vez mais exigidas. A mudança para o trabalho remoto significa que a demanda por colaboração, trabalho em equipe e outras soft skills está em alta – ainda que apenas 43% das organizações no Brasil estejam investindo em aprendizagem de soft skillsCada vez mais os colaboradores querem estar atualizados e esperam que as organizações para as quais trabalham invistam na sua formação profissional com conteúdos de fácil acesso e do que chamamos de “bite-size”, ou seja, a demanda não é por cursos longos e sim pequenas porções de informação mais facilmente aplicáveis no dia a dia. 

Estes são alguns dos Insights que estão disponíveis na pesquisa Reboot da Revolução das Competências. Para ter acesso ao estudo completo, basta se cadastrar no formulário abaixo: 



 

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