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Transição de carreira: por que o RH é peça-chave nesse momento?

8 min de leitura

Publicado em 22/08/18

Atualizado em Junho 11, 2025

Desligamentos fazem parte do ciclo natural de qualquer empresa. Mas isso não significa que precisam ser momentos frios, traumáticos ou meramente burocráticos. Com o apoio certo, a saída de um colaborador pode ser também o começo de um novo capítulo — tanto para o profissional quanto para a própria organização. 

É aí que entra o papel estratégico do RH nos programas de transição de carreira. Acompanhe! 

O que é, afinal, a transição de carreira? 

A transição de carreira acontece quando um profissional está mudando de emprego, de área ou até mesmo voltando ao mercado após uma pausa. O que muita gente não sabe é que esse processo pode ser conduzido estruturadamente, com o suporte da própria empresa, por meio de programas como o Outplacement. 

O Outplacement oferece um verdadeiro plano de ação para quem está deixando a organização: desde o mapeamento de oportunidades e atualização de currículo até o desenvolvimento de novas competências e a preparação emocional para os próximos desafios. 

Como resume Wilma Dal Col, Diretora da Right Management, vertical do ManpowerGroup Brasil para desenvolvimento de talentos: “pensar nessas questões de forma estratégica ajuda a sistematizar um plano de transição no mercado, auxiliando a pessoa a encontrar um novo emprego ou um novo caminho relevante e que contribua para o seu crescimento profissional”. 

Por que a transição de carreira é tão desafiadora? 

Sair de um emprego envolve muitas emoções: insegurança, preocupação financeira e, muitas vezes, receio do desconhecido. Além disso, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e não basta simplesmente enviar currículos para garantir uma nova vaga. 

Mas com o apoio de um programa estruturado de transição de carreira, o profissional ganha ferramentas concretas para enfrentar o período com mais confiança: orientação especializada, networking, desenvolvimento de novas competências e, principalmente, acolhimento. 

O que as empresas ganham com isso? 

Embora o objetivo principal do Outplacement seja apoiar o colaborador, as organizações também colhem benefícios importantes: 

  • Fortalecimento da marca empregadora: empresas que cuidam dos seus talentos até mesmo na saída constroem uma imagem positiva no mercado, e podem até recontratar esses profissionais no futuro. 
  • Clima organizacional mais saudável: os colegas que permanecem percebem o respeito e o cuidado com que seus pares foram tratados, fortalecendo o engajamento e a confiança interna. 
  • Redução de impactos negativos: um desligamento bem conduzido evita traumas, ruídos e insatisfações que podem afetar tanto o ex-colaborador quanto a equipe que fica. 

Principais estratégias de um programa de transição 

Um bom programa de Outplacement envolve várias etapas práticas. Veja, a seguir, as mais comuns. 

PESQUISA DE MERCADO 

Antes de sair distribuindo currículos, é preciso entender o cenário: quais setores estão contratando? Quais cargos têm maior demanda? Onde o perfil do profissional tem mais aderência? Esse mapeamento ajuda a focar esforços e aumenta as chances de sucesso. 

REESTRUTURAÇÃO DE CURRÍCULO 

Aqui, o currículo é ajustado para destacar as competências certas conforme as demandas do mercado e as expectativas dos recrutadores. Muitas vezes, são criadas versões diferentes, adaptadas a cada objetivo profissional. 

O trabalho também inclui ajustes no LinkedIn, preparação de cartas de apresentação e até simulações de entrevistas. 

ASSESSMENT DE PERFIL 

Ferramentas de assessment ajudam o profissional a enxergar com mais clareza seus pontos fortes e o que precisa desenvolver. Com isso, fica mais fácil definir os próximos passos de forma realista e estratégica. 

NETWORKING ATIVO 

Manter e ampliar a rede de contatos pode abrir portas para vagas que nem sempre são publicadas. Consultorias especializadas, inclusive, costumam ter acesso a oportunidades alinhadas ao perfil dos profissionais em transição. 

DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO 

Cursos, workshops, palestras e simulações de entrevistas, como já mencionamos, fazem parte da preparação. Além de atualizar o conhecimento técnico, essas atividades ajudam o profissional a se sentir mais seguro e confiante nas etapas de seleção. 

Confira no Podcast Papo de Talento: Demissão Humanizada — Como Conduzir a Transição com Respeito e Empatia 

A transição de carreira na era digital e do trabalho remoto 

A transformação digital mudou as regras do jogo. Hoje, muitas seleções são totalmente online e os candidatos concorrem com pessoas do mundo inteiro, ampliando as possibilidades, mas também exigindo novas habilidades e posturas. 

Por isso, os programas de Outplacement mais modernos já incorporam: 

  • inteligência artificial para indicar vagas e cursos alinhados ao perfil; 
  • análises de dados de mercado para orientar escolhas; 
  • automação de tarefas operacionais, permitindo que os coaches dediquem mais tempo ao suporte individual e humano. 

Como a Right Management apoia profissionais e empresas 

Contar com o apoio de uma consultoria especializada em transição de carreira faz toda a diferença nesse processo. A Talent Solutions Right Management, uma das verticais do ManpowerGroup, já apoiou mais de 3 milhões de profissionais globalmente em suas jornadas de transição. 

Nossos diferenciais incluem: 

  • programas flexíveis e personalizados; 
  • experiência internacional aliada a dados atualizados; 
  • coaches experientes e dedicados; 
  • plataforma Next, que acompanha o desenvolvimento dos profissionais ao longo de todo o processo. 

Se você quer entender melhor como podemos apoiar a sua empresa na transição dos colaboradores para novas oportunidades, fale com a nossa equipe clicando aqui.

Aproveite também para acessar o nosso Guia do Outplacement — um material completo para se aprofundar mais no tema. 

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