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Imagine começar um novo emprego e, já na primeira semana, sentir que talvez tenha feito a escolha errada. Acredite: isso acontece com mais de 40% dos profissionais, segundo a BambooHR.
Esse dado acende um alerta importante sobre a experiência inicial dos colaboradores e reforça o papel essencial de um bom onboarding. Quando as boas-vindas são planejadas, o sentimento de pertencimento aparece mais rápido e a chance de uma relação duradoura cresce.
Quer entender como garantir esse impacto logo nos primeiros dias? Siga a leitura e veja o que não pode faltar em um onboarding de sucesso!
O onboarding nada mais é do que o processo de integração de colaboradores recém-contratados na empresa.
Seu objetivo é auxiliar esses talentos a se adaptarem ao ambiente de trabalho, à cultura organizacional e aos requisitos do cargo, aspectos cruciais para uma transição suave.
Afinal, quando os novos membros da equipe recebem as orientações e o acolhimento necessário, há grandes chances de que eles consigam atingir sua máxima produtividade mais rapidamente.
Geralmente, esse processo é conduzido pelo time de RH e conta, também, com o apoio das lideranças e dos colegas de time.
Os dados que apresentamos no início do texto já trazem uma ideia do quanto o onboarding de novos colaboradores é um assunto sério.
Quando bem estruturado e conduzido com intencionalidade, esse processo gera diversos benefícios para a empresa, como:
Todos esses ganhos são possíveis porque, para o colaborador, um onboarding bem estruturado é o ponto de partida para uma jornada mais segura e significativa na empresa.
Esse momento inicial ajuda a diminuir a ansiedade dos primeiros dias, oferece diretrizes sobre o que a organização espera e favorece a criação de vínculos com a equipe e com a cultura da companhia.
A primeira impressão conta tanto que, segundo o estudo feito pela BambooHR, 70% dos novos contratados já terão oficialmente tomado a decisão de sair ou ficar após o primeiro mês de trabalho.
O onboarding de novos colaboradores é composto por três momentos principais: o pré-onboarding, a integração e o período de adaptação.
Cada uma dessas etapas tem objetivos específicos e contribui para que o novo talento se sinta acolhido, informado e pronto para desempenhar bem seu papel.
A seguir, detalhamos o que pode ser feito em cada uma dessas fases, com exemplos e boas práticas que ajudam a tornar o processo mais eficaz.
Antes mesmo de o colaborador iniciar na empresa, o RH pode começar a prepará-lo para que este momento aconteça da forma mais tranquila e positiva possível.
Aqui estão duas ações recomendadas nessa etapa:
Em paralelo, o RH também deve assegurar que todos os recursos necessários estejam prontos e disponíveis para o novo colaborador assim que ele chegar, incluindo:
Agora, se a vaga for no formato home office, é preciso garantir que o colaborador receba os equipamentos em casa no prazo, com instruções de uso e com o suporte de alguém da equipe de TI para auxiliar na configuração inicial.
A integração propriamente dita acontece nos primeiros dias do talento na empresa. Geralmente, essa etapa reúne as seguintes ações:
Importante: as ações descritas acima não precisam ser realizadas no mesmo dia. Elas podem ser fracionadas ao longo da semana, até mesmo para não sobrecarregar o colaborador com tantas informações.
A adaptação é a fase mais longa do onboarding e pode durar de três a seis meses, dependendo da complexidade do cargo e da cultura da empresa.
Essa etapa requer um acompanhamento ainda mais próximo por parte do RH e da gestão, sendo composta pelas ações:
Além das estratégias formais de adaptação, há práticas complementares que podem melhorar a experiência do novo colaborador e contribuir para que ele queira construir uma trajetória duradoura na empresa.
São elas:
As etapas acima são a base para a construção de um onboarding eficaz. Mas há um elemento capaz de tornar essa experiência ainda melhor: a personalização do processo de integração de acordo com cada cargo ou área da empresa.
Toda função na empresa possui suas próprias demandas, ferramentas, rotinas e desafios. Quando o plano de onboarding leva essas particularidades em conta, ele se torna muito mais relevante, atrativo e eficaz.
Pense, por exemplo, em um novo Analista de Marketing Digital e um novo Técnico de Manutenção. Ambos estão começando na mesma empresa, mas em contextos completamente diferentes.
Enquanto o primeiro precisa conhecer estratégias de comunicação, ferramentas digitais e indicadores de performance, o segundo precisa se familiarizar com normas de segurança, equipamentos técnicos e rotinas de campo.
Ao adaptar o onboarding para essas realidades, a empresa mostra atenção aos detalhes e respeito pela complexidade de cada posição. Para facilitar esse trabalho de personalização, muitas organizações optam por contratar consultorias especializadas, que dominam a criação de ações de integração realmente memoráveis.
O papel delas inclui desde a identificação das necessidades específicas de treinamento até a criação de materiais únicos e a orientação sobre as melhores práticas para garantir um onboarding de sucesso.
Por falar em experiência personalizada, você já pensou em adaptar os benefícios corporativos às necessidades do seu time? Confira o conteúdo que preparamos sobre benefícios sob medida e descubra o poder de mais essa estratégia!