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Flexibilidade além do home office: trabalho sem rigidez engaja equipes

7 min de leitura

Publicado em 04/06/25

Atualizado em Junho 4, 2025

Quando se fala em flexibilidade no trabalho, muita gente ainda pensa apenas no home office. Mas será que essa é, de fato, a única opção? A resposta é não. E as novas gerações estão deixando isso bem claro.  

Uma pesquisa recente revela que 72% dos profissionais da Geração Z valorizam, sim, a flexibilidade, mas sem abrir mão dos momentos de interação presencial. Isso mostra que oferecer liberdade no trabalho vai muito além do modelo remoto.  

Quer saber como? Ao longo deste artigo, você vai descobrir alternativas que estão ganhando força, capazes de atrair, engajar e reter talentos na sua empresa.

Por que o home office já não é a única solução?

Nos últimos anos, o home office praticamente virou sinônimo de flexibilidade no trabalho. Afinal, os ganhos que ele trouxe, como a economia de tempo e a possibilidade de adaptar a rotina, foram significativos para muita gente. 

Mas, gradualmente, também surgiram novas percepções e muitos profissionais passaram a sentir falta da convivência com colegas, da troca mais orgânica de ideias e da cultura organizacional que se constrói no presencial. 

Não por acaso, pesquisas recentes revelam que as demandas por escritórios executivos caíram 80%, enquanto as solicitações por áreas de colaboração compartilhada, que facilitam essa troca, aumentaram 20%. 

Isso não significa, é claro, que a flexibilidade deixou de importar para os talentos. Contudo, esse é um elemento que não está apenas no “onde”, mas também no “como” e no “quando” o trabalho acontece. 

Um exemplo disso é que, quando grandes empresas decidiram abandonar o home office em 2024, sem oferecer contrapartidas ou ouvir as necessidades dos colaboradores, isso também gerou tensão e resistência. 

A busca por mais harmonia entre vida pessoal e profissional continua inegociável, especialmente para a Geração Z. O desafio das empresas, agora, é entender como oferecer esse equilíbrio estrategicamente. 

5 novas formas de oferecer flexibilidade no trabalho

Como vimos, a flexibilidade continua sendo uma moeda valiosa para atrair, engajar e reter talentos.  

Mas ela vai muito além do home office, tratando-se também de proporcionar mais autonomia, respeito ao tempo individual e condições que favoreçam a produtividade de forma sustentável. 

Vamos conferir algumas alternativas que mostram que é possível equilibrar liberdade com conexão, resultado com bem-estar. 

HORÁRIOS FLEXÍVEIS 

Permitir que os colaboradores escolham seus horários de entrada e saída, em um intervalo previamente definido, é uma excelente forma de oferecer mais autonomia.

Essa alternativa beneficia especialmente quem precisa conciliar a rotina profissional com outras demandas, como levar os filhos à escola, estudar ou evitar os deslocamentos nos horários de pico.  

De quebra, ela mostra que a empresa confia na gestão de tempo do time, impactando positivamente a motivação e o engajamento. 

SEMANA DE QUATRO DIAS 

A semana de trabalho reduzida, com quatro dias úteis, é um dos modelos de trabalho flexível que também vem ganhando espaço em algumas empresas. 

Inclusive, organizações brasileiras que participaram de um experimento de um ano sobre a semana de quatro dias de trabalho relataram ganhos como: 

  • aumento de 60% no engajamento dos colaboradores; 
  • crescimento da colaboração em mais de 85%; 
  • melhora de 61,5% na execução de projetos; 
  • aumento de 44% na capacidade das equipes de cumprirem prazos. 

Os colaboradores participantes, por sua vez, disseram sentir mais energia para realizar as tarefas, redução da ansiedade e insônia, além de melhora na conciliação da vida pessoal e profissional. 

TRABALHO HÍBRIDO 

O modelo híbrido é conhecido por combinar o melhor do presencial e do remoto, oferecendo flexibilidade para os profissionais trabalharem alguns dias em casa e outros no escritório.

Essa é uma ótima opção para solucionar o problema que já mencionamos: a falta que muitos profissionais sentem da convivência mais próxima com os colegas. Melhor ainda se essa estratégia for combinada com espaços de trabalho que promovam uma conexão real e o bem-estar dos colaboradores. 

SHORT FRIDAY 

A “sexta-feira curta” é outra alternativa interessante para promover equilíbrio, permitindo que o time consiga “sextar” mais cedo. Além de ser um gesto de reconhecimento pelo esforço da semana, essa prática também traz ganhos como a redução do estresse e a melhora do clima organizacional. 

MICROTURNOS 

A jornada reduzida, com até seis horas de trabalho, também vem ganhando espaço como uma forma de promover flexibilidade, especialmente entre os profissionais da Geração Z, nascidos entre 1996 e 2012. 

Um levantamento que analisou 41 milhões de turnos e 278 milhões de horas de trabalho revelou que a maioria dos profissionais que prefere e adota os microturnos faz parte da Geração Z. 

Considerações finais 

Como vimos ao longo do texto, existem muitas formas de adaptar a jornada e o modelo de atuação para responder aos diferentes estilos de vida e prioridades dos talentos. 

Formatos como horários flexíveis, semanas reduzidas e trabalho híbrido não apenas ampliam as possibilidades, mas mostram que a empresa está atenta às transformações do mundo do trabalho e disposta a evoluir com ele.

Que tal, então, aproveitar esse momento para repensar seu modelo atual? Olhar para o perfil do seu time e entender quais formatos fazem mais sentido pode ser o primeiro passo para construir um ambiente mais alinhado com as tendências para o futuro. 

Aliás, muitos dos dados que apresentamos aqui fazem parte do nosso Relatório de Tendências Globais 2025, uma leitura essencial para quem quer se antecipar aos movimentos do mercado e tomar decisões mais estratégicas em gestão de pessoas. Para conferir o estudo completo, basta clicar aqui. 

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