<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=680782996107910&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">

Como falar dos pontos fortes na entrevista de emprego?

8 min de leitura

Publicado em 01/12/21

Atualizado em Outubro 15, 2025

Quem já passou por muitas entrevistas de emprego sabe bem que algumas perguntas sempre estão no radar dos recrutadores. Entre elas, uma das mais comuns é o questionamento sobre os pontos fortes.  

Para muitas pessoas, fazer essa autoanálise não é nada simples. Mas existem algumas formas de encarar esse momento com mais leveza, por exemplo, refletindo sobre o assunto antes da entrevista e já deixando algumas ideias na ponta da língua. 

Quer saber mais sobre essas e outras dicas de como valorizar suas forças? Então, aproveite a leitura deste texto! 

Por que perguntam sobre os pontos fortes?

Como já falamos anteriormente aqui no Blog, todo processo seletivo é uma oportunidade para o recrutador conhecer mais sobre as características dos candidatos e, assim, encontrar o profissional ideal para a vaga aberta. 

É por isso que algumas perguntas como “quais são os seus pontos fortes?” são feitas: para o recrutador avaliar quais são as suas competências comportamentais e entender de que forma elas se encaixam na cultura da empresa contratante.   

Para que ninguém se decepcione ao fim desse processo, é muito importante que todas as pessoas envolvidas sejam sinceras, começando pelo candidato. Por esse motivo, a primeira dica que temos para te dar é: seja honesto nas suas respostas.   

Ao ser perguntado sobre seus pontos fortes, você não precisa listar uma quantidade imensa de atributos para impressionar. Muitas vezes, menos é mais. O principal é que, ao mencionar suas qualidades, você seja verdadeiro.  

Afinal, a sinceridade por si só já é um ponto forte e ser pego na mentira pode colocar tudo a perder. Vamos às próximas dicas?

REFLITA SOBRE OS PONTOS FORTES COM ANTECEDÊNCIA

Já falamos um pouco sobre isso no começo do texto, mas vale repetir: se preparar para uma entrevista ajuda certamente a aliviar a tensão desse momento. Por que, então, não pensar sobre os seus pontos fortes com antecedência?  

Antes de ir para a entrevista, faça uma lista das suas principais qualidades e tente escolher ao menos três delas que melhor representem a sua personalidade. Se der para relacionar os pontos fortes com as especificidades da vaga, melhor ainda. 

Por exemplo: se você estiver concorrendo a uma vaga de atendimento ao cliente, uma qualidade que pode fazer a diferença é a facilidade de comunicação.  

Só não deixe de considerar a dica anterior, ok? Por mais que você queira impressionar o recrutador, é muito importante ser sincero nas respostas.  

Se você sentir dificuldade em identificar quais são suas principais competências, veja algumas perguntas que podem facilitar: 

  • quais características as pessoas costumam elogiar em você?
  • quais as atividades que você mais gosta de executar?  
  • o que já gerou bons resultados ou reconhecimentos no trabalho/estudo? 
  • em quais situações você costuma ser a pessoa procurada para ajudar? 
  • o que você faz que, para você, parece simples, mas para os outros é difícil? 

DESTAQUE O QUE REALMENTE FAZ DIFERENÇA

Na hora de falar sobre seus pontos fortes em uma entrevista, muitos caem na armadilha de usar respostas genéricas, como “sou responsável” ou “pontual”.  

Embora essas sejam qualidades positivas, a verdade é que elas já são figurinhas repetidas nos processos seletivos — e isso não ajuda a destacar o seu perfil. 

Outro erro é citar aspectos que pouco se relacionam com o mercado de trabalho, como dizer que você é um ótimo cozinheiro — a não ser que a vaga seja na área de gastronomia, é claro. 

O segredo é ir além do óbvio e mostrar pontos fortes que realmente façam diferença para a vaga em questão. Isso significa traduzir suas qualidades em habilidades práticas e conectadas com o que o mercado valoriza. 

RELACIONE SUAS QUALIDADES NO TRABALHO A SITUAÇÕES REAIS  

Saber contar uma boa história impressiona muito mais do que simplesmente listar suas qualidades. Em vez de dizer apenas “sou resiliente”, mostre ao recrutador como essa característica já fez diferença na prática. 

É aqui que entra o poder do storytelling pessoal, que nada mais é do que usar situações reais para dar vida às suas competências. Na prática, isso significa exemplificar cada qualidade a partir de experiências vividas ao longo da sua trajetória profissional. Veja como funciona: 

Ao invés de dizer: “Sou organizado.” 

Experimente: “Durante um evento corporativo, percebi que o cronograma estava confuso e corríamos risco de atrasos. Desenvolvi uma planilha detalhada com tarefas, responsáveis e prazos, permitindo que toda a equipe trabalhasse sincronizada”. 

Percebe a diferença? A segunda resposta conecta a qualidade a um contexto, uma ação e um resultado, gerando muito mais impacto. Apenas tome cuidado para não exagerar e cansar o recrutador. Histórias muito longas ou cheias de detalhes irrelevantes podem desviar a atenção do principal: mostrar como você aplica seus pontos fortes no dia a dia. 

CONHEÇA AS HABILIDADES EM ALTA 

Além de fazer uma autoanálise e entender o que a vaga pede, é importante estar atento às habilidades mais valorizadas do momento. Assim, você também pode investir no desenvolvimento delas para se tornar um candidato ainda mais competitivo. 

Atualmente, essas são as competências mais buscadas no mercado: 

Resiliência: pode ser classificada como a capacidade para lidar com situações adversas e mudanças, sem ceder à pressão ou deixar que isso afete o seu equilíbrio emocional. 

Adaptabilidade: a rapidez com que as mudanças acontecem é uma das grandes habilidades para os dias de hoje. Por isso, as empresas valorizam profissionais que consigam se adaptar a essas mudanças com rapidez. 

Criatividade: pode ser entendida como a capacidade de pensar de forma diferente do usual e propor ideias inovadoras para solucionar os mais diversos problemas.   

Proatividade: pessoas proativas são aquelas que identificam necessidades e buscam por mudanças de maneira espontânea, sem precisar de estímulos externos.  

Empatia: em resumo, ter empatia é saber se colocar no lugar do outro. Segundo o relatório Empathy Monitor, ao ser aplicada no local de trabalho, essa qualidade tem impacto direto na produtividade, lealdade e engajamento dos colaboradores. 

Pensamento crítico: é a capacidade de analisar informações objetivamente, identificar padrões, avaliar evidências e tomar decisões fundamentadas, contribuindo para a resolução de problemas complexos. 

Colaboração: mais do que saber trabalhar bem em equipe, envolve ser capaz de se engajar ativamente com colegas, compartilhar conhecimentos, apoiar projetos coletivos e construir soluções conjuntas. 

Habilidades verdes: são competências relacionadas à sustentabilidade e à consciência ambiental, podendo ir desde a proposição de práticas mais sustentáveis no dia a dia da empresa até a execução de estratégias organizacionais baseadas em critérios ambientais, sociais e econômicos. 

Habilidades tecnológicas: envolvem o domínio de ferramentas digitais, softwares e tecnologias específicas do setor, algo cada vez mais necessário diante da digitalização do mercado. 

Esperamos que, com as dicas reunidas aqui, você consiga fazer sucesso nas entrevistas de emprego! 

Se você gostou deste conteúdo e quer continuar se aperfeiçoando para os processos seletivos, recomendamos que confira o artigo sobre como falar dos pontos fracos nas entrevistas.


Deixar comentário