<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=680782996107910&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">

4 temas para você liderar com mais estratégia em 2025

3 min de leitura

Publicado em 24/02/25

Atualizado em Fevereiro 24, 2025

O dinamismo tem dado o tom ao mundo do trabalho nos últimos anos. Debates que vêm e vão, tendências que surgem. Algumas ganham tração; outras ainda precisam de tempo para maturar.

À frente dos negócios, líderes têm a difícil missão de navegar por esses movimentos, com faro para priorizar caminhos. O que é mais estratégico para a minha companhia, para as pessoas que fazem parte dela? Como estratégia é fazer escolhas conscientes, aproveito esse espaço para (espero!) contribuir com as suas.

A partir de pesquisas e relatórios realizados pelo ManpowerGroup, selecionei quatro temas que considero mais relevantes, que têm impactos reais e profundos nas organizações e que, se bem trabalhados, podem gerar mudanças positivas por aí.

O primeiro deles é a Geração Z. Até 2030, esse grupo geracional será 58% da força de trabalho global; e, desde já, as empresas precisam mais do que lidar, precisam compreender as novas demandas que chegam com ele.

A preocupação com o bem-estar e o desenvolvimento da carreira são duas marcas que a Geração Z está imprimindo na relação com os empregadores; e, vamos combinar, são reivindicações legítimas.

Quando 47% dos profissionais da Geração Z afirmam que podem sair de forma voluntária do emprego nos próximos seis meses, é importante que a sua organização crie estratégias de retenção para evitar o aumento do turnover.

Por falar em bem-estar, vamos tratar da constante e intensa pressão por produtividade. A Inteligência Artificial veio com a promessa de aliviar a carga sobre os profissionais, aumentar o rendimento no trabalho e fazer o desempenho alcançar níveis mais altos.

Mas será que é isso que está acontecendo? E se eu te disser que para 77% das pessoas as ferramentas de IA estão, na verdade, reduzindo a produtividade e gerando mais trabalho? Aqui, o ponto não é a tecnologia em si, mas como empresas e profissionais estão se preparando para aplicá-la.

Com a pressão pela produtividade em alta, a saúde mental fica em risco: quase 49% dos trabalhadores no mundo relatam sentir estresse diário em nível moderado a alto. Daqui em diante, pensar o bem-estar dos talentos passa a envolver não só uma oferta de benefícios em saúde, mas um ecossistema capaz de gerar fortalecimento, preparo e impulso aos profissionais.

O terceiro ponto que gostaria de abordar é o foco nos trabalhadores da linha de frente. Esse perfil profissional sempre enfrentou desafios particulares da atuação na operação e vem demonstrando descontentamento com seus empregos. Apenas 1 em cada 3 profissionais operacionais acredita que seu gestor considera seu desenvolvimento de carreira, e 41% afirmam que não há chance de promoção no emprego atual.

Então, vale a pergunta: como a sua empresa está lidando com os desafios dessa categoria? Esta é uma oportunidade de repensar a experiência que esses trabalhadores vivem, por exemplo, oferecendo flexibilidade nas escalas e programas de treinamento.

Deixei esse assunto para o fim porque houve repercussão sobre ele nos últimos dias. Grandes empresas anunciaram o fim ou a redução das metas de diversidade, equidade e inclusão, gerando receio de que a agenda perdesse força no mundo do trabalho.

No entanto, segundo dados do ManpowerGroup, 61% dos empregadores globais consideram que ações de DEI são parte importante da estratégia de pessoas. É nesse momento que organizações comprometidas precisam continuar a tratar do assunto, compartilhar ações, ajudando a manter em evidência um dos temas mais relevantes e com poder de impactar tanto resultados no trabalho quanto benefícios para a sociedade.

Como líderes, precisamos interpretar o mundo ao nosso redor e conectar essa visão à realidade da empresa e de suas pessoas. Só assim podemos tomar as melhores decisões e garantir a sustentabilidade do negócio.

Então, que tal esse exercício: diante desse contexto, o que mais faz sentido para a sua organização? Espero ter contribuído para essa reflexão sobre como liderar em tempos complexos.

Abraços, 

Ana Guimarães 

Diretora de Operações do ManpowerGroup Brasil 

Confira aqui a publicação original.

Deixar comentário