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Cibersegurança: como proteger dados, clientes e a reputação corporativa

11 min de leitura

Publicado em 06/09/23

Atualizado em Setembro 6, 2023

Se a sua empresa ainda não investe fortemente em cibersegurança, temos uma informação que pode te fazer repensar essa abordagem: somente no ano de 2022, o Brasil sofreu mais de 103 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. 

Essa estimativa pertence ao FortiGuard Labs, laboratório de inteligência e análise de ameaças da Fortinet, e revela de forma incontestável que proteger os dados e a reputação corporativa tornou-se um assunto prioritário quando se trata de garantir a sobrevivência dos negócios.  

Sendo assim, convidamos você a conhecer mais sobre o papel que a cibersegurança desempenha no panorama atual e por onde começar a estruturar uma estratégia nesta frente. Boa leitura! 

O que é cibersegurança?

A cibersegurança, ou segurança cibernética, como também é conhecida, é um campo na área de TI que se dedica à proteção de sistemas, programas, redes e dispositivos eletrônicos contra ameaças, ataques e acessos não autorizados.  

Ao reunir um conjunto de técnicas e ações voltadas para essa finalidade, a cibersegurança garante a confidencialidade, integridade e disponibilidade de dados altamente valiosos, protegendo as organizações contra uma série de danos potencialmente devastadores. 

CIBERSEGURANÇA X SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO 

Agora que já apresentamos o conceito de cibersegurança, vale esclarecer um ponto que costuma levantar muitas dúvidas: a diferença entre a segurança cibernética e a segurança da informação.  

Embora sejam termos relacionados, que têm em comum a preocupação em proteger os ativos digitais, eles possuem centros e abrangências bem distintas. Vamos a eles! 

Como explicamos acima, o foco da cibersegurança é prevenir, detectar e responder a ataques direcionados ao ambiente digital. Por isso, as atividades realizadas pelos profissionais da área se concentram, principalmente, em: 

  • gerenciamento de firewalls; 
  • detecção de intrusões; 
  • resposta a incidentes; 
  • proteção contra malware; 
  • análise de tráfego de rede; 
  • autenticação de usuários; 
  • criptografia de dados. 

A segurança da informação, por sua vez, tem uma abordagem mais ampla: abrange a proteção de todas as formas de informações, estejam elas em formato digital ou físico. 

Isso significa que a equipe responsável por essa área deve cuidar tanto dos dados armazenados e transmitidos no formato eletrônico, quanto daqueles que são escritos, falados ou impressos. 

Em resumo, podemos dizer que a cibersegurança é uma subdivisão da segurança da informação. Porém, ambas são igualmente importantes para garantir a integridade, a confidencialidade e a disponibilidade dos dados de uma empresa. 

Quais as principais áreas da cibersegurança? 

Outra informação importante sobre cibersegurança é que esse é um campo multidisciplinar, que engloba várias áreas especializadas. Confira, abaixo, algumas das principais: 

Segurança de Rede: lida com a proteção das redes de computadores contra ameaças cibernéticas, o que envolve desde a configuração de firewalls, detecção de intrusões e monitoramento de tráfego, até a implementação de políticas de segurança de rede. 

Segurança de Sistemas: concentra-se na proteção dos sistemas operacionais e servidores contra vulnerabilidades e ataques. Isso inclui a aplicação de patches de segurança, a configuração segura de servidores e a implementação de políticas de gerenciamento de sistemas. 

Segurança de Aplicativos: envolve a busca e a correção de vulnerabilidades em programas, aplicativos da web e aplicativos móveis. 

Criptografia: é a prática de garantir a confidencialidade dos dados por meio do uso de algoritmos codificados, hashes e assinaturas. 

Gestão de Identidade e Acesso: trata do controle de acesso a sistemas e dados, englobando autenticação, autorização, gestão de identidades e gestão de privilégios. 

Segurança em Nuvem: lida com a proteção de dados e aplicativos hospedados em ambientes de nuvem pública ou privada. 

Por que é preciso investir em segurança cibernética? 

Como você leu até aqui, desenvolver uma estratégia de cibersegurança nas empresas requer uma visão holística. Afinal, a crescente digitalização dos negócios traz consigo uma multiplicidade de aspectos a serem considerados. 

Mas, embora o estabelecimento de medidas de segurança possa parecer uma tarefa custosa, os eventos recentes demonstram que as consequências dos ataques cibernéticos podem se traduzir em um custo ainda mais significativo para as empresas. 

Para você ter uma ideia, uma pesquisa anual realizada pela empresa de segurança Proofpoint mostrou que os hackers causaram prejuízos a cerca de 25% das empresas brasileiras em 2022. 

Em paralelo, a Statista — plataforma especializada em coleta e visualização de dados — revelou que os custos globais de crimes cibernéticos aumentaram 90% entre 2016 e 2019, passando de US$ 610 bilhões para US$ 1,16 trilhão. Até o final de 2023, a empresa prevê que esse número chegue a US$ 11,5 trilhões. 

De modo geral, as ameaças nesta frente podem ter sérias consequências financeiras, operacionais e de reputação para empresas, organizações governamentais e pessoas. Sendo assim, o investimento contínuo em cibersegurança deve fazer parte do gerenciamento de riscos de qualquer companhia. 

Esse é um cuidado que traz uma série de vantagens, como: 

  • aumenta a proteção de dados sensíveis, como informações financeiras, dados pessoais de clientes e propriedade intelectual; 
  • previne ataques cibernéticos que podem interromper as operações comerciais; 
  • preserva a reputação da empresa, tendo em vista que uma violação de dados ou uma falha de segurança cibernética pode resultar na perda de confiança de clientes e parceiros; 
  • ajuda a manter a continuidade dos negócios, minimizando o impacto de tais incidentes. 

Comece pela contratação dos profissionais certos 

Como consequência direta da importância que a cibersegurança vem ganhando no contexto atual, a busca por profissionais especializados na área disparou nos últimos anos. Tanto que, segundo o levantamento Experis Tech Talent, esse foi o cargo mais buscado por empregadores de TI no 3° trimestre de 2023. 

O motivo é simples: contar com talentos que dominem as principais ações e técnicas de segurança cibernética é o primeiro passo para estruturar medidas capazes de proteger sistemas, programas, redes e dispositivos eletrônicos contra ameaças e ataques. 

Mas como chegar até esses profissionais em um contexto marcado pela escassez de talentos de TI? Contar com uma consultoria especializada, como a Experis, do ManpowerGroup, é uma das principais respostas para essa pergunta.  

De modo geral, as empresas especialistas em R&S reúnem o conhecimento, a experiência e as ferramentas necessárias para identificar os profissionais tech mais qualificados e adequados às necessidades específicas de cada negócio.  

Por esse motivo, elas vêm sendo amplamente utilizadas pelas organizações que querem preencher suas vagas de cibersegurança com agilidade e precisão, aumentando assim a proteção dos seus arquivos, redes e sistemas! 

Se você gostou deste conteúdo e quer saber mais detalhes sobre o que esperar do mercado brasileiro de TI nos próximos anos, confira outro artigo recente que fizemos sobre o assunto. 

Para conversar com a equipe de atendimento da Experis, basta preencher o formulário abaixo. 

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