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Outplacement: employer branding pensado até o fim

4 min de leitura

Publicado em 29/04/24

Atualizado em Maio 6, 2024

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O ciclo de vida das pessoas colaboradoras da sua empresa conta com uma estratégia bem definida de employer branding? Essa é uma questão importante que levanto para profissionais de Gestão de Pessoas, em especial porque enfrentamos um cenário de escassez de talentos e uma necessidade real de pensar as empresas como organismos vivos e inseridos num contexto para além das salas e dos escritórios. 

Acredito que o employer branding superou a dimensão do marketing para se tornar uma filosofia de negócio. Deve estar tão arraigada quanto possível, como um modus operandi interno presente na comunicação externa da organização.  

Isso porque o employer branding trata de uma percepção coletiva sobre a atuação e a reputação de uma empresa, seja pelos profissionais atuais, potenciais colaboradores e mercado geral. Assim, além de ser um meio de fortalecer a organização e sua atração de talentos, também encoraja algo essencial para o sucesso de qualquer empresa: o vínculo com as pessoas. 

Mencionei a ideia de ciclo de vida porque é preciso pensar que a construção do employer branding, que será comunicada e trabalhada, acontece não somente no processo seletivo, como também no onboarding, na gestão, no desenvolvimento, no exercício da cultura, nos benefícios e, por que não, no desligamento. Ou seja, é preciso construir o employer branding de mãos dadas com o employee experience, inclusive quando esta experiência se encerra. 

É aí que entra um recurso interessantíssimo para nós, o Outplacement. Sabemos que uma demissão afeta muitas camadas da vida de uma pessoa — financeira, emocional, familiar. Sendo assim, a demissão humanizada deveria ser prática consolidada, e o Outplacement, como serviço de apoio para recolocação no mercado, um padrão. 

Suporte psicológico, treinamento para entrevistas, orientação profissional, atualização do currículo e assistência para busca de novas oportunidades são algumas das entregas possíveis do Outplacement, que permitem uma reinserção mais rápida e adequada de quem foi desligado da companhia.  

Mas o que as empresas ganham? Como isso ajuda o employer branding? Bem, organizações que investem no Outplacement comunicam o compromisso genuíno com o bem-estar das pessoas, mesmo que elas não façam mais parte do quadro de colaboradores. E a partir dessa mensagem, colaboradores se sentem mais motivados a seguir na empresa e potenciais candidatos têm mais um incentivo para aceitar uma oportunidade.  

Na esfera mais ampla, o Outplacement enriquece o compromisso social da agenda ESG das organizações ao agir para suavizar o impacto do desemprego, atraindo investidores que desejam se associar a marcas com alto grau de responsabilidade. 

Com possibilidades de personalização da solução de recolocação no mercado, empresas podem definir melhores formatos para disponibilizar e agregar ao seu EVP — Employee Value Proposition. A filosofia do employer branding, manifestada na fase final do ciclo de vida dos talentos, encontra no Outplacement um caminho mais humano para movimentar o mundo do trabalho, beneficiando empresas em seu valor, e profissionais em suas jornadas e objetivos. 

Tem dúvidas sobre como o Outplacement funciona na prática? Me envie uma mensagem ou comente por aqui para podermos continuar a conversa! 

Abraços, 

Wilma Dal Col 

Diretora de Gestão Estratégica de Pessoas no ManpowerGroup Brasil

Confira aqui a publicação original.

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