A pandemia da COVID-19 trouxe transformações drásticas na maneira como vivemos em todo o mundo. Mudanças essas que começaram a partir de uma crise de saúde que se ampliou afetando significativamente a economia mundial.
O trabalho literalmente saiu dos escritórios e setores econômicos inteiros precisaram mudar e se adequar ao novo normal em uma velocidade nunca antes vista.
E, claro, os impactos da COVID-19 não estão apenas no trabalho propriamente dito, mas especialmente nos trabalhadores.
Se as empresas buscam outros perfis de profissionais, com uma demanda maior para desenvolvedores, por exemplo, os próprios trabalhadores têm novas perspectivas para o futuro do trabalho, levando em conta desde novas funções até novos modelos.
Para descobrir o que mudou até agora e o que ainda vai mudar no mundo do trabalho, o ManpowerGroup perguntou a mais de 8.000 pessoas em 8 países sobre o que esperam para o futuro.
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O impacto é para todos
Enquanto apenas uma parcela da população mundial será infectada pelo vírus, a maior parte das pessoas será afetada de alguma forma. Estima-se que 93% das pessoas sentirão o impacto da COVID-19 no mundo do trabalho. Por exemplo, nos oito países onde a pesquisa foi realizada, a maioria dos trabalhadores passou a trabalhar remotamente (dados até junho de 2020), mudando completamente a relação de trabalho nestas e em outras localidades em situações similares.
Flexibilidade x Estabilidade
Os trabalhadores foram praticamente unânimes sobre sua prioridade em um momento de crise: manter o emprego atual. Mas não é só isso.
A pandemia da COVID-19 trouxe flexibilidade à jornada dos colaboradores e a grande maioria não está disposta a renunciar a ela. Na verdade, depois da saúde, voltar à “velha forma de trabalhar” é a grande preocupação dos entrevistados.
Oito entre dez deles querem ter um maior equilíbrio entre o tempo dispendido com a família e com o trabalho no futuro. E ainda quase metade acredita que este período pode ter decretado o fim do modelo de trabalho de 9h no escritório por dia.
O que é possível concluir disto é que enquanto manter um emprego capaz de garantir sustento durante a pandemia é obviamente a maior preocupação do trabalhador, algumas mudanças são vistas como positivas e a flexibilidade da jornada de trabalho deve ser mantida no mundo pós-COVID.
A aceleração da desigualdade
Se na pesquisa foi possível encontrar diversos pontos em comum a todos os trabalhadores, como as preocupações com a saúde e com manter-se empregado, é fácil enxergar diferenças do impacto da COVID-19 nas carreiras de profissionais de diferentes áreas e competências, que vão muito além dos salários.
Enquanto profissionais de TI ou contabilidade, por exemplo, conseguem evitar o deslocamento até o local de trabalho e têm maior flexibilidade de horas e rotina, quem trabalha com varejo precisa continuar se descolando e está mais exposto ao vírus, gerando muito mais estresse para o trabalhador.
Além disso, o primeiro grupo tem maior probabilidade de receber um aumento salarial mesmo em épocas de desaceleração econômica, enquanto o segundo sofre com um maior número de demissões e afastamentos nesta crise.
Isto comprova que o impacto da COVID-19 no mundo do trabalho aumentou ainda mais a desigualdade entre trabalhadores que são privilegiados em relação àqueles que são menos valorizados.
Os impactos da COVID-19 nas habilidades mais requisitadas
A pandemia também mudou o que as empresas procuram nos trabalhadores. As habilidades mais buscadas em 2019 podem não ser mais aquelas vistas como essenciais para o futuro do trabalho.
A crise acelerou ainda mais a busca por competências técnicas e humanas (tech skills e soft skills).
Isso porque em épocas de rápida transformação e de incerteza, as chamadas soft skills, como adaptabilidade e comunicação são mais importantes do que nunca para trabalhadores e líderes.
As competências mais procuradas para o futuro do trabalho pós-COVID-19
Além disso, a necessidade das companhias para se adaptar rapidamente ao trabalho remoto criou uma demanda ainda maior de analistas de cibersegurança, de desenvolvimento de software e de dados, enquanto a Escassez de Talentos nessas áreas continua alta.
Para saber mais sobre este assunto, acesse outras pesquisas do ManpowerGroup: A Revolução das Competências e Escassez de Talentos.
Estas são algumas das mudanças que foram mapeadas pela pesquisa O Que os Trabalhadores Querem realizada pelo ManpowerGroup. O estudo traz também os impactos para diferentes gerações e gêneros de trabalhadores em meio à crise.
Saber o que os trabalhadores querem é fundamental para desenvolver uma estratégia de talentos alinhada às metas e à sustentabilidade dos negócios. Quer ter acesso ao estudo completo? Cadastre-se abaixo:
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