<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=680782996107910&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">

Educação executiva para o crescimento de profissionais e de organizações

4 min de leitura

Publicado em 11/03/24

Atualizado em Março 11, 2024

Líderes e gestores são a manifestação primária da cultura corporativa. São responsáveis por gerenciar conflitos, alinhar expectativas, promover o desenvolvimento da equipe, tomar decisões estratégicas. É a liderança que deve estar atenta ao presente, mas não perder de vista o que emerge para o futuro. Isso tudo sem contar as imprevisibilidades e complexidades que se apresentam cotidianamente na vida prática — reuniões que surgem de uma hora para outra, demandas urgentes, um pedido de demissão inesperado.  

Bem, fato é que liderar um negócio, uma área ou um time tem se tornado um desafio crescente, especialmente considerando que essas responsabilidades estão inseridas em transformações sociais, culturais, econômicas e tecnológicas aceleradas. É por tudo isso que as lideranças são percebidas como ponto crítico para as empresas: segundo um levantamento da Gartner, o desenvolvimento de líderes e gestores está em primeiro lugar na lista de prioridades para 2024.  

Entre as estratégias para que líderes e gestores tenham mais conhecimento e ferramentas para lidar com desafios está a educação executiva, ou seja, uma forma de adquirir conhecimento e desenvolver habilidades específicas e focadas em gestores. Um caminho de oportunidades tanto para a evolução profissional quanto para o crescimento da organização. Explico o porquê. 

Por um lado, empresas capacitam seus líderes a entenderem e se adaptarem rapidamente às mudanças no mercado — uma habilidade indispensável, atualmente; proporcionam repertório atualizado sobre gestão de negócio, inovação, empreendedorismo; e ainda permitem aprimorar competências comportamentais, como a comunicação, a negociação, o pensamento crítico e a resolução de problemas. Aquele projeto estratégico que não anda por complicações entre áreas ou por dificuldades de articulação pode ficar mais próximo de ser concluído com sucesso! 

Assim, com o conhecimento adquirido por meio da educação executiva, líderes e gestores podem ajudar suas organizações a se manterem competitivas e inovadoras em um ambiente de negócios em constante evolução, contribuindo para a prosperidade a longo prazo.  

No entanto, mesmo sabendo dos benefícios de investir na educação executiva, muitas empresas se deparam com obstáculos para dar este passo ou colher os resultados esperados. Em minha experiência com o desenvolvimento humano em organizações, vejo que um dos principais impeditivos para que programas assim sejam efetivos se refere ao engajamento das pessoas.  

Se você identifica essa resistência em sua empresa, recomendo atenção para o formato escolhido — presencial, remoto ou híbrido — compreendendo de antemão como profissionais, que já estão sobrecarregados, se sentem mais motivados a aprender. Em segundo lugar, não despreze a comunicação sobre as vantagens do processo. Em bom português, saiba “vender o peixe” e mostre o valor do conhecimento, tanto em termos de aplicabilidade quanto em impactos positivos na carreira. 

Existem ainda questões anteriores, como o investimento financeiro e o entendimento de quais são as reais necessidades da empresa em relação à liderança e à gestão. Para o primeiro caso, é fundamental haver avaliação contínua do programa para possíveis ajustes e melhorias, garantindo harmonia entre esforço versus retorno. Já para o alinhamento de expectativas, considere os objetivos do negócio e personalize a jornada de aprendizado para aumentar a compatibilidade com o contexto empresarial e profissional.  

Com o aumento da tensão externa e da pressão interna por resultados, líderes e gestores, mais do que nunca, precisam de apoio, insumos e conhecimentos para conduzir equipes aos objetivos do negócio. Negligenciar ações de desenvolvimento tanto para a alta quanto a média gestão pode comprometer o engajamento de toda uma área ou ainda torná-lo generalizado, levando a quadros preocupantes, como alto turnover, queda de qualidade e falta de visão estratégica. Certamente, cenário que nenhuma empresa almeja. 

Se você quer entender com mais profundidade e visualizar os melhores caminhos para a educação executiva estar na sua empresa, envie uma mensagem por aqui ou comente no artigo. Seguimos na construção de lideranças humanas, atentas e sustentáveis. 

Até breve! 

Wilma Dal Col 

Diretora de Gestão Estratégica de Pessoas no ManpowerGroup Brasil 

Confira aqui a publicação original.

Deixar comentário