Encontrar boas vagas de emprego é o problema de toda pessoa que busca recolocação profissional nestes tempos em que tudo parece convergir para a internet.
Nesse contexto, o big data — expressão que define o gigantesco volume de dados disponíveis no mundo virtual e o desafio de processá-lo devidamente — tem ajudado as empresas com uma abordagem mais moderna e atualizada em seus processos de recrutamento.
Por isso, existem várias dicas, tanto para profissionais de RH quanto para candidatos a um novo emprego, que podem ajudar a otimizar esse recurso e encontrar aquilo que buscam. Neste artigo, separamos as informações mais importantes para você ficar por dentro. Confira!
1. Não conte apenas com o seu currículo
A abundância de informação disponível na internet, hoje, tem facilitado cada vez mais a aproximação das empresas com os funcionários e futuros colaboradores sem que eles tenham necessariamente a iniciativa de contatar a organização.
Por meio de redes sociais, e-mails, portfólio virtual, sites pessoais e tantas outras formas de abordar um profissional, inclusive “silenciosamente” — lembre que, se o seu perfil for público, qualquer um pode visitá-lo por motivos diversos —, ter o currículo em mãos se torna cada vez menos relevante para o recrutador que deseja ter um primeiro contato com possíveis candidatos.
Além disso, diversos softwares de gestão de recrutamento e seleção combinam dados e realizam filtragens que ajudam as empresas a determinar quem realmente se encaixa no perfil da vaga e na cultura organizacional da corporação.
Programas de análise comportamental também entram nesse processo e refinam ainda mais o recrutamento por meio de dados do candidato, que podem acontecer independentemente do contato com o currículo.
Você deve estar se perguntado: e agora? Continue lendo, que vamos mostrar as melhores alternativas para lidar com esse novo cenário.
2. Seja mais profissional nas redes sociais
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que algumas pessoas exageram um pouco no entendimento sobre como as empresas avaliam os seus candidatos online.
Você não precisa transformar o seu perfil pessoal no Facebook em uma página empresarial a fim de se proteger. A verdade é que, se você não fizer nem postar nada de alarmante (mensagens e imagens violentas ou preconceituosas, por exemplo), não haverá muito com o que se preocupar.
Todavia, como os seus dados poderão ser entrecruzados em uma pesquisa qualquer por uma empresa, é bom que você dê destaque a questões profissionais em suas redes sociais para aumentar as chances de entrar no radar dessas corporações. O bom senso também conta, já que em alguns casos o uso excessivo das redes sociais parece apontar para um mau desempenho profissional.
Use as redes sociais com sabedoria e procure tirar o melhor proveito delas. Dessa forma, poderá encontrar ou mesmo ser encontrado para uma boa vaga de emprego.
3. Invista na sua formação e capacitação profissional
Outra questão essencial e que não poderia passar batido é o investimento constante na formação e capacitação profissional.
A transformação digital tem exigido cada vez mais profissionais atualizados e bem preparados para um mercado em constante mudança e repleto de desafios. Nesse contexto, ficar estacionado em determinado conhecimento não é nem um pouco recomendável.
Além disso, você deve utilizar as dicas dadas no tópico anterior e deixar evidentes os seguintes pontos em suas redes sociais:
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locais onde estudou, cursos realizados e nível de formação atingido;
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principais empresas em que trabalhou e experiência profissional;
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conexão com profissionais que admira e colegas de trabalho que considera competentes e relevantes em sua área;
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se julgar que vale a pena e der conta de gerenciar, considere ter um site pessoal ou página empresarial do seu trabalho, o que também pode melhorar o seu alcance;
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lembrar que as empresas, hoje, buscam não só especialistas, mas profissionais multifuncionais para lidar com os desafios atuais.
Imagine que você seja o recrutador de uma empresa e queira começar uma triagem de possíveis candidatos pela internet. Quem você valorizaria e se interessaria em procurar? Aqueles com nível de formação mais alto e experiências diversas ou outros com graduação inferior e trajetória profissional pouco relevante?
Uma coisa está ligada à outra — se a ideia é você estar no radar do big data acessado pelas empresas, então é importante investir em sua formação e destacá-la em seus perfis virtuais.
4. Foque as empresas da sua localidade e que atendem ao seu perfil
Nessa triagem, outra coisa que conta bastante é o local em que você mora. Isso porque muitas empresas sofrem um turnover elevado em seu time de colaboradores por estarem distantes ou em áreas de difícil acesso para os trabalhadores.
Algumas acabam descobrindo que o real motivo de serem deixadas de lado é o fato de não estarem próximas ou em áreas de fácil acesso para os funcionários.
Como o big data facilita muito a triagem de possíveis candidatos, esse fator entra no critério de muitos recrutadores. Por uma rápida pesquisa no Facebook ou LinkedIn, por exemplo, é possível incluir ou eliminar uma série de profissionais do radar da empresa.
De outro lado, os profissionais podem também focar as empresas de sua região e buscar acompanhá-las nas redes sociais, sites e newsletters, a fim de estar no campo de visão dessas organizações. Grupos profissionais e fóruns são uma excelente forma de criar essa aproximação no mundo virtual.
5. Esteja no LinkedIn
Se falamos tanto em big data, mercado e redes sociais até agora, é imprescindível dar a devida importância ao LinkedIn.
Como muitos já devem saber, essa é uma rede social voltada para o mundo profissional e, ainda que seja menos acessada que o Facebook, o seu foco no mundo do trabalho pode trazer resultados incríveis, tanto para recrutadores quanto para aquelas pessoas em busca de uma boa vaga de emprego.
Reveja todas as dicas dadas nos tópicos anteriores e aplique-as no LinkedIn. Além disso, considere usar os recursos pagos dessa rede, que podem impulsionar a qualidade e o alcance dos seus contatos.
O sistema de filtragem do LinkedIn impede, por exemplo, que alguns contatos importantes cheguem até você caso usufrua apenas dos recursos gratuitos. Muitas empresas estão nessa rede, e ficar de fora dela seria um grande desperdício.
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