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O RH e as pessoas: propósito para todas as áreas e funções

4 min de leitura

Publicado em 28/05/24

Atualizado em Maio 29, 2024

Em breve, vamos comemorar o Dia da Pessoa Profissional de RH, e fiquei pensando sobre como abordar essa data por aqui. Foi quando me lembrei de um conselho que recebi logo no início da minha carreira: “vá para a rua conhecer gente”.  

Embora possa parecer clichê, gostar de gente é realmente essencial para quem trabalha na área de Recursos Humanos, e olhando para essa frase hoje, penso que existem muitos desdobramentos possíveis. 

Primeiro, porque precisamos entender que o ser humano é uma composição de muitas camadas, de capacidades e, por que não, de limitações. Além disso, estamos inseridos em um mundo cada vez mais dinâmico, cheio de mudanças, que também nos afetam.  

Navegar nessas complexidades humanas desafia o RH diariamente, exige amor (sim, amor!) e muito respeito. Você precisa estar disposto e disposta a exercitar a empatia, a buscar compreender a visão de outras pessoas, a falar “não”, a ter conversas difíceis. 

E ao pensar em navegar nessas complexidades, não temos como evitar abordar todas as variáveis que envolvem as escolhas pessoais e profissionais de cada um e que, muitas vezes, não estão num nível consciente.  

Recordo-me de um episódio, quando há algum tempo, perguntei para as pessoas da área de RH aqui do ManpowerGroup Brasil o que elas faziam na empresa, e cada uma respondeu relatando quais eram as atividades práticas que realizavam.  

Então, eu falei: “vocês não fazem isso”. Todos me olharam com cara de espanto! Aí, continuei: “vocês garantem que pessoas tenham emprego, que pessoas consigam se desenvolver, cuidam para as pessoas terem atendimento médico, para terem benefícios, e tudo isso enquanto apoiam a empresa para o negócio atingir seus objetivos”.

“É tudo muito maior”, e é esse “maior”, que está num nível inconsciente, o que de fato dá sentido para o trabalho diário das equipes de RH, por isso, acho importante trazer à superfície esse propósito que abraça toda e qualquer atividade em Recursos Humanos, porque a rotina, sabemos, é intensa e pode dificultar essa percepção.  

Seja qual for a função, do Departamento Pessoal ao Treinamento e Desenvolvimento, dos cargos mais estratégicos aos mais operacionais: o trabalho não se resume às tarefas, tem que ser pelo resultado. E esse resultado é atrair, engajar, oferecer qualidade de vida às pessoas, oportunizar trabalho digno, proporcionar perspectivas de médio e de longo prazo.  

Costumo dizer que o RH fala de pessoas para o negócio, e traduz o negócio para as pessoas. Neste sentido, líderes de RH têm a missão de evidenciar o propósito para que este não fique apagado, escondido, diante das inúmeras funções e responsabilidades.  

Por fim, contribuir com pessoas tem a ver também com a pluralidade, seja de perfis, de experiências de vida. 

Quando comecei no RH, a área era quase toda composta por psicólogos, psicólogas, ou profissionais de Humanidades. Hoje, vejo que existem diferentes formações — até da área de tecnologia! — e enxergo nisso um ponto extremamente proveitoso, porque no próprio RH é fundamental ter diferentes perspectivas que se complementam e que alcançam realidades diversas. 

Sempre digo que empresas precisam de competência para prosperar, e competência não se compra na prateleira. Ela vem das pessoas. Então, cada atividade, cada processo, cada função do RH, está conectada a ela e afeta histórias e vidas inteiras. Gostar de pessoas, para o RH, significa entender o sentido do trabalho no mundo e nas relações. 

Parabéns a todas as pessoas que estão no RH e fazem tudo acontecer.  

Abraços, 

Wilma Dal Col 

Diretora de Gestão Estratégica de Pessoas no ManpowerGroup Brasil 

Confira aqui a publicação original.

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