Fazer um curso universitário é o sonho de muitas pessoas. Contudo, apesar de ser uma conquista prazerosa, um diploma exige dedicação, suor e perseverança. Por isso, ao considerar uma segunda graduação, o primeiro passo é ter certeza do que se quer. A escolha por um novo curso não é incomum. São muitos os motivos que levam alguém a pensar nessa opção. Desde uma insatisfação com a área de atuação escolhida a um desejo de promoção dentro da empresa em que já trabalha. Se você está pensando em realizar uma segunda graduação, continue a leitura deste post e tentaremos ajudá-lo a descobrir qual direção será a melhor para sua carreira!
Quando se pensa em dar continuidade aos estudos, o objetivo almejado precisa estar bem delineado para que não haja arrependimentos futuros. Um bom profissional nunca deixa de estudar, pois o mercado está em constante mudança e evolução, exigindo atualizações daqueles que desejam progredir.
No entanto, as opções que auxiliam uma pessoa nesse sentido são diversas. Entre elas estão a pós-graduação, que permite uma maior especialização em um determinado segmento, e um novo curso universitário, que poderá ampliar os conhecimentos em várias direções.
Assim sendo, se faz necessária uma análise criteriosa dos prós e dos contras de cada alternativa. Além disso, é preciso avaliar a situação em que se encontra (financeira, emocional, energia física, disposição mental etc.), pois o autoconhecimento é de suma importância em momentos decisivos da vida.
Outro ponto a ser considerado é o tempo de curso. As pós-graduações e os mestrados, por exemplo, costumam durar em média dois anos. Esse período é a metade de uma graduação, ou nem isso, a depender da área, já que a duração pode chegar a cinco anos.
A dificuldade em encontrar uma colocação profissional na área escolhida pode levar muitos a considerar uma segunda graduação. Em épocas de crise, muitas empresas deixam de realizar contratações e chegam a demitir parte do quadro de funcionários.
Com isso, a procura por um novo emprego pode ser cansativa. A experiência de enviar currículos para várias oportunidades e esperar pelas respostas, ou participar de processos seletivos e não ser contratado(a) é um tanto chata e tem a capacidade de diminuir a motivação de muitos candidatos.
Contudo, se esse é o seu caso, vale a pena esperar e tentar buscar outras alternativas que não sejam tão impactantes quanto um novo curso universitário, como um emprego temporário ou o trabalho por conta própria, ainda mais se você gosta da área em que se formou.
Ter uma segunda graduação pode ser um diferencial. Entretanto, isso dependerá do curso escolhido. Se os cursos forem complementares, o investimento é bem-visto pela maioria das empresas.
Entretanto, se os diplomas são completamente díspares, como Engenharia e Psicologia, a tendência dos recrutadores é interpretar a ação como falta de foco. Por esse motivo, tal aposta é tida como um alto risco.
Para saber se vale a pena bancar essa decisão, listamos, abaixo, alguns pontos de reflexão. Veja!
A insatisfação com a área do primeiro curso escolhido é um dos motivos mais fortes para alguém querer a segunda graduação. Alguns fazem tal escolha muito cedo, por influência dos pais, para conseguirem uma vaga pública, uma bolsa de estudos etc.
Contudo, após a formação (e até mesmo durante o curso), essa pessoa descobre que aquela não era a melhor escolha, seja por falta de identificação ou outro motivo. Como consequência, esse indivíduo não se sentirá realizado profissionalmente, e uma pessoa que não está feliz em seu trabalho, provavelmente, não terá um bom desempenho.
Dessa forma, pensar em um novo diploma para mudar o rumo da carreira é até aconselhável, desde que a ideia seja amadurecida com cautela e haja uma verdadeira identificação com o novo campo do saber.
A remuneração é outro motivo que pode levar alguém a considerar um novo curso. Porém, nesse caso o tiro pode sair pela culatra, pois as empresas valorizam mais os cursos de pós-graduação.
Fazer um segundo curso universitário visando a uma promoção só valerá a pena se o cargo pretendido for melhor remunerado de antemão e se houver um incentivo da liderança para tal. Antes de efetivar a inscrição, é possível fazer as seguintes ponderações:
As respostas para essas perguntas poderão guiar melhor a sua decisão. No entanto, a questão é pessoal, ou seja, pode variar de caso a caso.
Ter um plano B é útil em diversas situações. Serve tanto para uma crise quanto para alçar novos rumos. Até profissionais bem-sucedidos e satisfeitos com a sua área consideram o retorno à faculdade, pois isso é um investimento de longo prazo.
Há médicos, por exemplo, que ingressam no curso de Direito pensando em advogar por hospitais. “Pavimentar” um caminho alternativo é um interesse que pode exigir um diploma específico.
Após pesar a decisão na balança e concluir que o segundo diploma é a melhor opção, o próximo passo é a escolha pela faculdade e pelo modelo de ensino, pois há cursos presenciais e a distância (EAD).
Aqui, vale lembrar que o ingresso em uma instituição de ensino exigirá a realização do vestibular. E, no caso de universidades públicas, a entrada é condicionada a uma boa pontuação no Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem.
Na segunda opção, a concorrência é grande, por isso, os estudos devem começar com um tempo de antecedência, incluindo, se possível, a matrícula em um cursinho pré-vestibular.
Como dito anteriormente, um profissional que deseja alçar a sua carreira jamais deve deixar de se qualificar. Seja por meio de um novo curso universitário, pós-graduação, palestras, workshops etc. é interessante que os estudos façam parte do seu cotidiano.
Para quem está desempregado, há muitas opções gratuitas ou com preços mais acessíveis. A internet é uma grande aliada nesse quesito. Um bom site de buscas pode direcionar você a diversos sites com conteúdos relevantes.
Ampliar os conhecimentos é capaz de gerar melhores oportunidades de contratação, pois a demanda por profissionais de talento está sempre em alta. Desse modo, tanto uma segunda graduação quanto uma especialização têm grande valor mercadológico. O resultado dependerá, exclusivamente, da escolha feita e da sua necessidade.
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