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A evolução do recrutador no novo RH

5 min de leitura

Publicado em 01/09/19

Atualizado em Julho 28, 2021

Existe um movimento claro de transformação no mercado de trabalho que está reverberando no dia a dia de todas as profissões. Esta transição que estamos vivendo é conhecida como Revolução 4.0. As funções mais repetitivas estão indo para os robôs, enquanto as pessoas poderão ter papéis mais estratégicos nas empresas. E, se o que se espera de um profissional está mudando, a função de quem busca talentos para empresas também precisa se reformular, criando um novo RH.

Os Recursos Humanos são responsáveis pelo ativo mais valioso de uma organização: as pessoas! A modernidade permite ao setor de recrutamento e seleção fazer um trabalho apoiado em dados que, se antes não era possível ou necessário, hoje é essencial para o futuro de sua companhia. Neste artigo, vamos falar da evolução do papel do recrutador no novo RH.

Menos processos, mais estratégia

A tecnologia passa a fazer parte do dia a dia dos profissionais. É importante frisar, no entanto, que ela não é uma substituta das pessoas, e sim um facilitador para que essas possam desempenhar melhor suas funções. No novo RH, não é diferente. 

Os novos recursos são empregados em rotinas, permitindo que o recrutador tenha uma atuação mais estratégica. Por exemplo: a logística de entrevistas pode ser facilitada com chamadas por vídeo, testes lógicos ou práticos podem ser ministrados por ferramentas online e a inteligência artificial contribui para filtrar candidatos com os requisitos mínimos para suas vagas. Mas o novo RH não se restringe a processos automatizados.

Com menos tempo gasto nestes processos, o profissional de RH pode se preocupar em ser mais consultivo, entendendo a necessidade da companhia onde atua e montando um plano para encontrar pessoas que tenham as competências certas e maior fit com a cultura organizacional. Ou seja, adequar o que as empresas estão procurando com o que os candidatos estão esperando.

O que as empresas estão procurando?

Neste cenário de transformação, as companhias têm novas exigências para contratar profissionais. Isso ocorre porque as skills necessárias na revolução 4.0 são mais voltadas para as habilidades tecnológicas (tech skills) e humanas (soft skills), sendo mais difíceis de serem encontradas e treinadas, respectivamente. Este cenário é o que chamamos de Escassez de Talentos.

A competição pelos melhores talentos se torna mais acirrada. Por conta disso, no novo RH é preciso levar em consideração na hora do recrutamento quais são as skills necessárias para a vaga e companhia em questão, considerando o perfil da empresa e de sua equipe para evitar desafios comuns com as novas gerações, como o turnover e a baixa produtividade.  

Com o mercado de trabalho mais competitivo, conseguir profissionais qualificados exige dos empregadores um esforço maior. Então, é importante investir não só em tecnologias, mas no employer branding e outras estratégias que façam a organização chamar a atenção dos profissionais. 

O que os candidatos estão esperando?

O contexto apresentado acima também mexeu com a expectativa dos profissionais perante as empresas. Na pesquisa de Preferência dos Candidatos foi mostrado que a maneira de procurar emprego mudou. Os profissionais estão, sim, priorizando as novas tecnologias na hora de buscar novos trabalhos. Por exemplo, de todos os entrevistados no levantamento do ManpowerGroup, 31% dos candidatos a empregos já clicaram em um anúncio de emprego em mídias sociais. No Brasil, o número de trabalhadores que já interagiram com oportunidades em redes sociais é de 44%.

Porém, estar antenado às novas mídias não substitui o lado humanizado da experiência do candidato. Quando perguntados, 26% preferem as entrevistas presenciais como contato com a empresa. 

Mas não é só sobre como encontrar um emprego, mas também o que se espera deles. As novas gerações estão em busca de mais do que um emprego. Eles procuram por companhias que tenham ideias que estejam de acordo com suas ambições e seus valores. Por isso, entender as necessidades dos dois lados é cada vez mais relevante.

O segredo está na integração de pessoas e companhias

No novo RH, o que realmente tem valor no recrutamento e seleção não são as tecnologias por si só, mas sim a habilidade do recrutador de entender o perfil de sua companhia e fazer um “match” de expectativas entre empregador e talento.  

Não é a toa que candidatos preferem as conversas presenciais, pois é ali que o recrutador pode enxergar se empregador e talento combinam. Nesse encontro é possível identificar pistas não verbais que ajudam nessa definição. Além disso, embora os empregadores transmitam a cultura da empresa e a marca empregadora por meio da tecnologia em redes sociais, sites etc., não existe maneira melhor de sentir a conexão – ou a falta dela – entre profissional e uma organização. 

“Muitos empregadores querem ser inovadores, mas não têm certeza sobre qual problema estão tentando resolver com novas tecnologias de RH. No entanto, a tecnologia não pode agregar valor à experiência do candidato sem seres humanos criativos que possam utilizar as novas ferramentas para resolver problemas, otimizar seu uso e garantir o ROI”.
Elizabeth Theodore, Diretora Administrativa, ManpowerGroup Solutions, América do Norte

O ManpowerGroup é uma das empresas que está na vanguarda deste movimento do novo RH. Além do profundo conhecimento das pesquisas permeando todos os movimentos do mercado de trabalho, a consultoria leva aos seus clientes soluções inovadoras que conectam pessoas a trabalhos significativos.

Conheça os serviços de recrutamento e seleção do ManpowerGroup.

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