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10 perguntas mais frequentes em entrevistas de emprego

9 min de leitura

Publicado em 21/11/17

Atualizado em Setembro 28, 2021

Todo candidato que está procurando uma nova oportunidade profissional ou recolocação precisa passar pela etapa de entrevistas. Nesse momento, cara a cara com o recrutador, muitas pessoas sentem a pressão de impressionar a empresa e acabam ficando muito nervosas. Veja, a seguir, algumas das perguntas mais frequentes em entrevistas e aproveite para treinar para o seu próximo processo seletivo!

Um dos segredos para se dar bem na entrevista está em saber as respostas para algumas das perguntas mais comuns. Ao se preparar para esses questionamentos, você sentirá mais segurança durante o processo, porque terá tempo para pensar exatamente na mensagem que deseja passar.

1. Quais são seus pontos fortes e fracos?

Normalmente, há dificuldade em falar sobre si mesmo em entrevistas. Contudo, os recrutadores gostam de entender a visão dos candidatos sobre as suas próprias características para testar o poder de autoavaliação e autoconhecimento.

Na hora de falar sobre os pontos fortes, tente revelar os traços da sua personalidade que se encaixam bem na vaga a que você está concorrendo. Por exemplo: se a vaga for de um cargo de gestão, apresentar a organização como uma qualidade é muito relevante. Portanto, essa característica deve ser destacada.

No entanto, o maior problema dessa questão está em expor seus pontos fracos em uma situação em que você quer deixar a melhor impressão. Por isso, muitos candidatos acabam recorrendo a respostas que não são verdadeiras e que parecem forçadas para os recrutadores, como perfeccionismo ou trabalhar demais.

A dica é manter a honestidade ao falar sobre seus pontos fracos e sempre completar a resposta contando sobre como está trabalhando para melhorar esses quesitos. E aliás, essa é uma das perguntas mais frequentes em entrevistas de emprego!

2. Por que você quer trabalhar nessa empresa?

Essa é uma das perguntas mais frequentes em entrevistas e é o momento de mostrar o quanto você sabe sobre a empresa e o segmento dela. Com essa questão, o recrutador está buscando entender o que o motivou a se candidatar para a vaga e se você está realmente interessado na posição.

Para se dar bem nessa questão, é importante se preparar antes da entrevista e fazer uma pesquisa rápida sobre o empreendimento na internet ou no próprio site da organização. Procurar informações sobre a história da empresa e os produtos ou os serviços que ela oferece é essencial.

3. Qual é o seu nível de inglês?

Ter um bom nível de inglês vem sendo cada vez mais uma necessidade para os profissionais e uma exigência em entrevistas de emprego. Muitas vezes, para não perder pontos durante um processo seletivo, o candidato pode acabar não revelando a verdade e se colocar em uma situação desconfortável.

Hoje, muitas empresas já aplicam testes de inglês (escrito e oral) para entender exatamente o nível em que o candidato está. Por isso, é melhor recorrer à honestidade  e falar realmente qual é a sua proficiência.

Se você estiver estudando a língua inglesa, não deixe de sinalizar isso aos recrutadores, que podem entender que, em breve, você terá um nível mais avançado.

4. Como você se vê nos próximos anos?

Interessantes, complexas e uma das perguntas mais frequentes em entrevistas de emprego. Por meio da sua resposta, o recrutador pode entender qual é o seu plano de carreira, quais são os seus objetivos profissionais e se a sua projeção inclui a empresa na qual está querendo trabalhar.

Para se sair bem nessa questão, tente não citar objetivos tão específicos (por exemplo: quero ter um salário de determinada quantia) nem falar de forma muito geral sobre o seu futuro profissional (por exemplo: quero me tornar líder ou especialista em determinada área). É preciso ter cuidado, também, para não se mostrar muito ambicioso. Aborde projeções realistas para os próximos 5-10 anos.

Além dos objetivos na carreira, você também pode comentar sobre as habilidades que pretende desenvolver nos próximos anos e os cursos que planeja fazer.

5. Por que você saiu ou quer sair do seu trabalho?

Essa pergunta é usada pelos recrutadores para entender por que o candidato saiu do seu último emprego ou por que ele está querendo deixar o atual e procurando outras oportunidades.

Tente contar, de forma simples e clara, suas motivações. Apenas tome cuidado para não criticar diretamente a sua antiga empresa ou chefe.

6. Por que devemos contratar você?

Para finalizar uma entrevista, muitos recrutadores invertem o jogo e perguntam ao próprio candidato por que ele acha que deve ser contratado. Essa é a oportunidade ideal para se vender e mostrar como você é o candidato ideal para determinada vaga.

Para isso, você pode recorrer à sua experiência profissional para justificar como preenche os requisitos técnicos, falar sobre como seus valores e sua visão de mundo são parecidos com os da empresa e, por fim, se mostrar interessado e disposto a encarar novos desafios.

7. Qual é a sua pretensão salarial?

Muitas vezes, durante a entrevista, as empresas tentam entender quais são as pretensões salariais de cada candidato e se elas se encaixam no orçamento previsto para a posição.

A definição dessa resposta é muito pessoal e depende de diferentes fatores. Entretanto, algumas das dicas são basear-se no seu último salário para definir um valor de partida e fazer uma pesquisa de mercado para saber a média salarial para o cargo.

Uma boa opção é definir uma faixa salarial e se mostrar aberto para negociar. Perguntar sobre o pacote de benefícios nesse momento também é importante e ajuda a fazer o cálculo de quanto você deseja ganhar. Por exemplo: se a empresa não dá vale-refeição, você terá que incluir em seu planejamento os gastos com alimentação.

8. Quais são os seus hobbies?

Algumas pessoas podem se sentir desconfortáveis em falar sobre sua vida pessoal na entrevista de emprego com medo do julgamento que vão receber do recrutador. A verdade é que nem tudo parte do princípio de certo ou errado nessas horas e é preciso ter essa confiança para não se tornar excessivamente melindroso nessa etapa do processo seletivo.

Os seus hobbies são parte de quem você é e do que mais gosta de fazer. Isso pode inclusive ajudar o entrevistador a entender um pouco mais do seu comportamento no âmbito do trabalho, por que você escolheu a profissão na qual atua e até mesmo o seu temperamento.

Se não envolvem nada ofensivo nem desrespeitoso, você não tem o que temer ao falar disso com o recrutador. Imagine, por exemplo, um designer gráfico que tem gosto pelo desenho e pela pintura e goste muito de ler revista em quadrinhos. Isso tudo está relacionado de alguma forma com o que ele faz profissionalmente, não é mesmo? Inclusive são hábitos que podem ajudá-lo a ter novas ideias e ampliar ainda mais a sua bagagem cultural e intelectual, tornando-se mais criativo.

O mesmo acontece em várias outras profissões. Se você pensar bem, talvez o seu hobby não esteja tão distante assim do que faz. Caso esteja, não tem problema, pode servir como um contraponto ao ritmo intenso de trabalho e isso também será bem-visto pelo recrutador. Demonstra que você sabe equilibrar vida pessoal e profissional buscando sempre harmonizar as coisas.

Vamos dizer que você atue no meio corporativo e está sempre lidando com pressões no trabalho. Se o seu hobby for esportes radicais para liberar a adrenalina de um dia intenso ou jardinagem, a fim de acalmar a mente e o espírito, ambos são válidos e apresentam alternativas de equilíbrio. Por isso, seja natural e confie no seu gosto pessoal no momento de responder a essa pergunta. 

9. Quais são as suas aspirações?

Essa é uma questão que pode cair em clichês que não convencem ninguém e que é uma das perguntas mais frequentes em entrevistas de emprego. Respostas de concursos de miss, como “acabar com a fome no mundo”, “ver um mundo sem guerras” e outras aspirações que parecem não depender diretamente de você podem soar piegas e bastante forçadas.

Mais uma vez, procure ser natural na sua resposta, mas lembrando sempre de ter os pés no chão. Não mencione planos de longo prazo, conforme citamos em outro tópico, ou parecerá alguém desconectado da realidade. 

As suas aspirações têm mais a ver com aquilo que o motiva no dia a dia e que pouco a pouco poderão formar algo maior no futuro. Se você ainda não atingiu uma posição muito alta no seu nicho de atuação, talvez algumas boas respostas para isso sejam:

  • aprender cada vez mais sobre o meu ramo a fim de um dia me tornar uma referência na área;

  • atingir estabilidade financeira e profissional por meio do meu próprio esforço;

  • poder trabalhar mais e melhor para ter um bom salário e oferecer um futuro melhor à minha família;

  • desenvolver um trabalho longo e contínuo em uma empresa que me permita crescer e conquistar os sonhos que tenho para mim.

Observe que em nenhuma dessas respostas hipotéticas nós colocamos questões inatingíveis ou que pudessem soar presunçosas. Alguns entrevistados tendem a confundir autoconfiança com arrogância e acabam causando péssima impressão no recrutador, em vez de conquistar seu interesse.

Cuide para que as suas aspirações também envolvam de alguma forma o posto de trabalho que você quer ocupar. Dessa forma, ficará mais fácil para o entrevistador também perceber a importância daquilo para a empresa, criando uma relação de ganho mútuo e aumentando as suas chances de ficar com a vaga.

Por mais natural que possamos agir diante de algumas perguntas, você não deve nunca se esquecer que está em uma entrevista de emprego. Essa consciência o fará ser assertivo no diálogo com o recrutador para atingir o objetivo que almeja.

Em caso de dúvida, se ainda não tiver claro para você quais são suas aspirações e como elas se relacionam com os interesses da empresa, pode elencá-las alguns dias antes da entrevista e treinar as respostas em casa. Pode não ser a forma mais espontânea de responder à questão, mas, pelo menos, vai assegurar que você tenha uma boa resposta quando for perguntado sobre isso.

10. Como você lida com pressão e mudanças rápidas no ambiente de trabalho?

É difícil dizer que haja algum ambiente de trabalho que não esteja sujeito a constante pressão e mudanças rápidas em seu contexto. Desde o ambiente acadêmico até o meio corporativo, todos os profissionais têm sentido grande necessidade de estarem mais bem preparados para o contexto globalizado e digital do mundo atual.

Esse panorama faz com que formas de trabalho estagnadas sejam postas em cheque rapidamente, sendo substituídas por modelos mais dinâmicos e de maior sucesso, como tem acontecido com as startups, por exemplo.

Por isso, dar uma resposta negativa a esse tipo de pergunta vai fazer você parecer alguém acomodado e preso a velhos padrões profissionais. Em vez disso, pense que mesmo que você não se sinta preparado para esse novo contexto a sua resposta deverá conter um tom positivo. Alguns exemplos seriam:

  • tenho percebido a rápida transformação da tecnologia e como impacta o campo do trabalho e tenho estado atento a isso;

  • estou acostumado a esse tipo de situação devido ao meu trabalho anterior;

  • o meu último cargo em outra empresa tinha um perfil mais estático e isso me incomodava um pouco, agora estou buscando novos desafios;

  • o mundo atual pede dinamismo profissional e eu procuro estar sempre atento a isso no meu dia a dia e às novas informações que chegam.

Enfim, independentemente de ter experiência com constante pressão e mudanças rápidas no ambiente de trabalho, você pode demonstrar interesse em lidar com esse panorama. Até porque, se você não se vê atuando em um emprego assim, pode até mesmo perder a vaga por não saber o que dizer nesse momento da entrevista.

Pense que, de fato, o mundo tem mudado em rápida velocidade e a tecnologia tem cumprido papel fundamental nisso. Atentar para as novas informações que chegam sempre com discernimento e maturidade é o primeiro passo para estar a par dos assuntos atuais.

Além disso, o investimento contínuo em estudo, mesmo quando já se atingiu certa estabilidade profissional, faz parte da realidade de muitos trabalhadores, e isso também demonstra a capacidade de lidar com desafios e situações que exigem muito do colaborador.

Foque esses pontos relativos a essa questão e verá que pode dar uma resposta convincente a ela.

Conhecer e estar preparado para as perguntas mais frequentes em entrevistas o ajudará a ganhar muitos pontos com os recrutadores, mas é importante lembrar que não existem fórmulas para respondê-las. Tudo dependerá do seu perfil, objetivo e histórico profissional. Por isso, quando for formular suas respostas, não se esqueça de tentar demonstrar ao máximo como você é. Fuja de respostas padronizadas. 

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