A tecnologia revolucionou e está revolucionando profundamente a maneira como trabalhamos, nos levando a levantar questões sobre o equilíbrio ideal entre o trabalho presencial e a flexibilidade proporcionada pela transformação digital.
As inovações permitiram o trabalho remoto e a colaboração virtual, principalmente, durante a pandemia. Mas agora ganha destaque a discussão sobre se o retorno ao ambiente presencial é necessário para a agilidade das equipes e a eficácia das interações pessoais.
Segundo dados do LinkedIn Economic Graph, em fevereiro deste ano, 25% das vagas publicadas na plataforma mencionaram a possibilidade do trabalho remoto. No mesmo mês do ano passado, essa porcentagem chegava a quase 39%. Desde então, as posições remotas estão desacelerando; só que o interesse dos profissionais por elas não diminui.
A reviravolta da Zoom, empresa de conferências remotas que se destacou ao apoiar o home office nos últimos anos, também chamou atenção. Recentemente, a companhia solicitou que seus colaboradores retornassem ao trabalho presencial.
Em um comunicado, as lideranças da organização citaram a adoção de uma “abordagem híbrida estruturada”, argumentando ser mais eficaz para o serviço de videoconferência. A princípio, essa escolha pode parecer complexa e até contraditória.
Então, continue a leitura do artigo: refletimos como a transformação digital, novamente, está impactando a dinâmica do mercado de trabalho.
Como dissemos inicialmente, a transformação digital mudou a maneira como executamos nossas tarefas e colaboramos com colegas de equipe. No entanto, mesmo com a expansão das ferramentas de comunicação, há algumas situações em que o ambiente presencial parece ser insubstituível.
A agilidade das equipes, por exemplo, pode se beneficiar da comunicação “ao vivo”, assim como as reuniões presenciais permitem a troca instantânea de ideias, resoluções imediatas para problemas complexos e a tomada de decisões mais eficazes. A interação física também ajuda a reduzir a possibilidade de mal-entendidos e aprofunda a compreensão mútua.
Contudo, de nenhuma maneira, a flexibilidade oferecida pela transformação digital pode ser subestimada. Milhares de profissionais descobriram que trabalhar em casa aumenta a produtividade e melhora o equilíbrio entre seus diferentes compromissos.
Além disso, a atuação remota abre portas para a diversificação da força de trabalho, permitindo que talentos sejam encontrados em outras cidades, estados e até países.
É aí que mora o grande desafio, em encontrar o equilíbrio entre trabalho presencial e remoto.
A tecnologia nos oferece ferramentas de colaboração poderosas, mas a interação física é fundamental para o desenvolvimento de relações de confiança. A flexibilidade é a chave, com várias empresas adotando modelos híbridos e permitindo que os colaboradores escolham o melhor ambiente para cada atividade.
Se as mudanças trazem desafios, elas trazem também ganhos significativos.
Confira alguns dos benefícios do trabalho presencial:
Também precisamos destacar as vantagens do trabalho remoto:
Ainda não foi descoberta uma “receita de bolo” que funcione para todas as empresas. A melhor abordagem e modalidade de trabalho varia conforme as necessidades específicas de cada organização e de suas equipes.
No entanto, seguem algumas dicas gerais que podem auxiliar as lideranças a encontrarem um equilíbrio entre os encontros presenciais e as entregas remotas:
Isso pode permitir que as organizações combinem o melhor dos dois mundos, com a produtividade e a criatividade do trabalho presencial e a flexibilidade e o equilíbrio do trabalho remoto.
O futuro poderá ser moldado por uma abordagem flexível e adaptável, que unifique as forças da tecnologia e da interação humana para impulsionar a agilidade e o sucesso das equipes.
E você, acredita que as empresas que abraçarem o modelo híbrido serão mais bem-sucedidas nos próximos anos? Compartilhe sua opinião também nas nossas redes sociais!