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Nos últimos anos, muitas empresas perceberam que trabalhar o employer branding é uma ótima maneira de atrair e reter os melhores talentos. Mas o que nem todas as organizações compreenderam ainda é que as estratégias de marca empregadora devem ser praticadas durante todo o ciclo de vida dos colaboradores, incluindo o momento de uma demissão.
Afinal, como uma empresa conduz o desligamento de seus profissionais diz muito sobre ela.
Quando a demissão é humanizada e empática, por exemplo, a companhia consegue demonstrar que tem preocupação genuína com suas pessoas. Não por acaso, os programas de Outplacement têm ganhado cada vez mais espaço no mundo corporativo. É sobre isso que queremos falar a seguir.
Ao contribuir com a recolocação profissional do colaborador que está deixando a organização, o Outplacement ajuda a minimizar os impactos que esse desligamento pode causar, de diferentes formas, com uma conexão direta com a reputação da empresa no mercado.
Quer saber tudo sobre o assunto? Continue a leitura!
Antes de falarmos sobre a relação direta entre Outplacement e employer branding, que tal entender um pouco mais sobre esses dois conceitos?
Apesar de o termo Outplacement soar como novo para algumas pessoas, ele já é praticado no Brasil desde os anos 1980 para de diminuir os impactos negativos dos processos de desligamento.
Sendo conhecido também como recolocação profissional, o Outplacement é um método que vai além. Em suma, ele engloba uma série de etapas que mostram que a empresa realmente se preocupa com o bem-estar do ex-colaborador.
Essa preocupação está presente na forma como a organização planeja e comunica a demissão, mas, principalmente, nas orientações dadas ao profissional a partir de então, para que ele encontre novas oportunidades de carreira com mais facilidade e em menos tempo.
Entre as principais estratégias que compõem os programas de Outplacement, podemos citar:
Por meio dessas práticas, o Outplacement ajuda a tornar o processo de desligamento mais leve, o que certamente trará benefícios para todas as partes envolvidas.
Vamos, agora, à explicação sobre o segundo conceito que estamos abordando: employer branding. Normalmente traduzido como marca empregadora, esse termo é usado para se referir à reputação da empresa enquanto local de trabalho.
Quando as estratégias de employer branding são bem executadas, a fim de construir e promover a imagem da organização como um bom lugar para se trabalhar, elas tornam os processos de atração e retenção de talentos muito mais objetivos.
Vale lembrar que, para serem efetivas, as estratégias de employer branding precisam estar presentes em toda a jornada do colaborador. Isso vai desde o primeiro contato que o profissional terá com a sua empresa, antes mesmo de fazer parte dela, até o momento em que ele for demitido.
É exatamente nesse ponto que o employer branding e o Outplacement se encontram.
Agora que você já sabe o que é Outplacement e employer branding, chegou a hora de entender como essas duas estratégias podem trazer resultados juntas. Como mencionamos anteriormente, a maneira como uma empresa conduz a demissão de seus colaboradores diz muito sobre quem ela é enquanto marca empregadora.
Considerando que o employer branding tem tudo a ver com a forma com que os profissionais são tratados pelas empresas ao longo de suas carreiras, as ações de Outplacement vêm para manter relacionamentos positivos até mesmo quando esses deixam de ser parte da organização.
Na hora de demitir um colaborador, é fundamental olhar para o que ele precisa de forma genuína, a fim de tornar esse processo o menos traumático possível.
Além disso, com as redes sociais e as plataformas de avaliação de empresas, o controle a respeito do que dirão sobre uma organização não está apenas nas mãos dos principais interessados. Ele passa, inevitavelmente, pelas mãos de todos os colaboradores e candidatos que tiveram contato com ela em algum momento.
O peso dessas avaliações é tão grande que, segundo uma pesquisa realizada pelo LinkedIn, 75% das pessoas que estão em busca de uma oportunidade procuram detalhes sobre as empresas e consideram suas marcas empregadoras antes de submeter a candidatura a uma vaga.
Essas informações apenas reforçam a necessidade de um trabalho contínuo para manter todos os colaboradores engajados e satisfeitos, inclusive aqueles que estão passando pelo processo de demissão.
Quando um profissional é tratado de forma digna e humanizada durante o desligamento, as chances de ele falar bem sobre a empresa ou até mesmo voltar a trabalhar na organização, caso surjam novas oportunidades, são imensas.
Por esse motivo, fortalecer a marca empregadora é um dos principais benefícios que os programas de Outplacement trazem para as organizações. É importante lembrar também que, quando as demissões são bem conduzidas, elas passam uma impressão positiva para quem continua na empresa.
Não por acaso, as companhias que oferecem serviços de transição de carreira, por exemplo, tendem a relatar mais produtividade, engajamento e lealdade entre os colaboradores que estão no time. Ou seja: além de potencializar o employer branding, o Outplacement também contribui com a melhora do clima organizacional, já que faz com que todos se sintam mais seguros, e impulsiona a sustentabilidade e o crescimento de longo prazo da empresa como um empregador de destaque.
Se você gostou deste artigo e quer se aprofundar ainda mais no assunto, recomendamos que confira um conteúdo completo sobre Outplacement. Nele, detalhamos as etapas que fazem parte desse processo e listamos todos os benefícios que ele traz para o colaborador. Até mais!