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Inteligência Artificial no Mercado de Trabalho: pessoas como protagonistas

Escrito por ManpowerGroup Brasil | 19/08/24

Desde que o ChatGPT chegou ao mercado, no fim de 2022, as ofertas de Inteligência Artificial (IA) generativa estão progredindo em ritmo acelerado. Afinal, essa IA pode gerar textos, imagens e outras mídias ao aprender os padrões e a estrutura dos dados de treinamento, criando conteúdos com características semelhantes. 

O desenvolvimento da IA generativa evolui constantemente desde os chatbots dos anos 2000 e 2010. Nos próximos meses, veremos essa tecnologia sendo adotada em todos os setores, impactando a força de trabalho, ampliando a acessibilidade e integrando-se a funções tradicionalmente humanas. 

No entanto, nada disto deve ser alarmante. O desenvolvimento e a implementação da Inteligência Artificial — tecnologia que aprende sem intervenção humana e pode realizar tarefas cognitivas tão bem quanto ou melhor que as pessoas — continuam longe de se tornar uma realidade. 

Atualmente, as tecnologias de Inteligência Artificial aplicadas às operações da força de trabalho ainda exigem uma supervisão humana considerável. A maioria das organizações está decidindo, em tempo real, como utilizar a IA eficazmente para diversos fins e desafios do negócio. 

Este relatório, desenvolvido pela Experis a partir de uma pesquisa exclusiva, oferece um panorama da adoção da Inteligência Artificial no mercado de trabalho, além de previsões sobre o valor que as novas tecnologias baseadas em IA poderão trazer para a área de Recursos Humanos até 2030 e além. 

  

ÍNDICE 

1. Empresas investem em IA: o futuro chegou

- Desafios da adoção da IA nas empresas

2. Até 2030: a evolução da Inteligência Artificial no mercado de trabalho

- Fatores que influenciam a adoção da IA no mercado de trabalho 

3. Próximo objetivo: criar uma estratégia de IA que priorize as pessoas

- Principais conclusões

 

1. Empresas investem em IA: o futuro chegou

Segundo um estudo recente da Microsoft sobre o valor de negócio e as oportunidades da IA em 2023, o mercado total de Inteligência Artificial ultrapassou US$ 241 bilhões, com previsão de atingir US$ 738 bilhões até 2030.  

A IA generativa, em particular, alcançou quase US$ 45 bilhões em 2023, um aumento de 90% em relação ao ano anterior (US$ 23,17 bilhões) e um impressionante crescimento de 692% em relação a 2020 (US$ 5,67 bilhões). 

Organizações de todo o mundo já estão buscando maneiras de ajudar suas equipes ao implementar, de forma responsável, tecnologias baseadas em Inteligência Artificial. Por isso, na Pesquisa de Expectativa de Emprego para o 3º trimestre de 2024, mais de 40 mil empregadores em 42 países foram entrevistados e forneceram uma visão sobre a adoção atual e futura da IA em diversos setores. 

Atualmente, mais da metade (52%) das grandes empresas globais com mais de 5.000 colaboradores utilizam Inteligência Artificial. A adoção é menor (44%) entre pequenas organizações, com menos de 50 profissionais. 

 

“Sua empresa deveria adotar a Inteligência Artificial como estratégia de crescimento agora? Deixe de lado as visões apocalípticas e utópicas da IA, que geram debates intelectuais ricos, mas oferecem pouca clareza prática. Em vez disso, concentre-se no significado concreto e pragmático da IA para você.” 

Dr. Tomas Chamorro-Premuzic, Diretor de Inovação do ManpowerGroup 

 

Os empregadores estão planejando aumentar rapidamente a implementação de tecnologias baseadas em Inteligência Artificial. Um terço (33%) dos que ainda não usam atualmente afirmam que suas organizações têm planos de adotar ferramentas de IA nos próximos três anos. Isso fará com que 81% dos empregadores em todo o mundo utilizem essas aplicações até 2027. 

 

ADOÇÃO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) E MACHINE LEARNING (ML) POR REGIÃO, 3º TRIMESTRE DE 2024 

 

 

NÍVEL DE OTIMISMO COM A IA VARIA POR SENIORIDADE E REGIÃO 

A maioria dos talentos (65%) vê a Inteligência Artificial como tendo um impacto positivo no futuro, mas o nível de otimismo varia conforme a região e a senioridade dos colaboradores. Enquanto os trabalhadores administrativos na América Central e do Sul mostram o maior otimismo (76%) em relação ao impacto da IA no mercado de trabalho, menos operadores de produção (54%) na Europa compartilham essa visão. 

 

OTIMISMO EM RELAÇÃO À IA NOS NEGÓCIOS, 3º TRIMESTRE DE 2024 

 

Desafios da adoção da IA nas empresas

Entrevistamos empregadores em todo o mundo para identificar os principais desafios organizacionais na adoção de tecnologias baseadas em Inteligência Artificial, como custos, complexidade, regulamentação, gestão de mudanças e escassez de talentos com habilidades específicas. 

As lideranças do setor de Finanças & Imobiliário demonstram maior preocupação com questões de privacidade e regulamentação para uma adoção mais ampla. O custo da implementação foi destacado como o principal obstáculo nos setores de Bens de Consumo & Serviços; Transporte, Logística & Automotivo e Indústria & Materiais.  

No entanto, a falta de determinadas habilidades na força de trabalho para aproveitar totalmente as ferramentas de IA figura entre os três principais desafios em cada setor. 

 

PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A ADOÇÃO GLOBAL DA IA NAS EMPRESAS

 

 

3 PRINCIPAIS DESAFIOS PARA A ADOÇÃO GLOBAL DA IA, EMPREGADORES POR SETOR

 

 

COMO A IA IMPACTARÁ EMPRESAS E COLABORADORES NO FUTURO

Nossa pesquisa questionou as lideranças sobre suas previsões para o impacto futuro da IA e do ML no desempenho geral dos negócios e nas equipes de RH nos próximos dois anos. 

Houve um consenso entre os setores e as regiões de que essas ferramentas trarão um efeito positivo para o mercado de trabalho. Os entrevistados também expressaram otimismo em relação ao impacto no treinamento, recrutamento, integração, engajamento e diversidade dos colaboradores. 

 

 

Em todos os setores, os empregadores entrevistados mostraram um otimismo cauteloso quanto ao impacto no crescimento do número de colaboradores, o que vai contra a percepção comum equivocada de que a adoção de tecnologias baseadas em IA levará a uma redução geral no número de pessoas trabalhando. 

 

PORCENTAGEM GLOBAL DE EMPREGADORES OTIMISTAS COM IA E ML NAS PRIORIDADES DO NEGÓCIO, 2024 A 2026 

 

PREVISÃO GLOBAL DO IMPACTO DA IA E DO ML NO NÚMERO DE COLABORADORES, 2024 A 2026 

 

 

2. Até 2030: a evolução da IA no mercado de trabalho

Entre hoje e 2030, é provável que as tecnologias baseadas em IA sejam integradas às forças de trabalho globais de várias maneiras, incluindo as que leremos a seguir. 

DEMOCRATIZAÇÃO DA AUTORIDADE

A tomada de decisões pela Inteligência Artificial já está presente nos espaços de trabalho há algum tempo, especialmente na área de Recursos Humanos. Nos últimos dez anos, o RH tem usado algoritmos para identificar potenciais vieses nas contratações e promoções, prever atritos e analisar o sentimento dos colaboradores. 

À medida que a tomada de decisões baseada em IA se espalha pela organização, existe um potencial para eliminar hierarquias padronizadas. Com a maioria dos trabalhadores treinada para usar ferramentas de IA adequadas às suas funções, a autonomia individual aumentará, a tomada de decisões se tornará mais distribuída e os gargalos típicos dos modelos tradicionais de liderança serão eliminados. 

No entanto, os líderes precisarão desenvolver novas competências para supervisionar os talentos em parceria com as ferramentas de Inteligência Artificial. 

DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES PERSONALIZADAS

Ao analisar dados de desempenho e competências de inúmeras fontes internas e externas, as tecnologias baseadas em Inteligência Artificial identificarão lacunas de habilidades na organização e recomendarão estratégias para eliminá-las por meio de programas de qualificação e requalificação, além de iniciativas direcionadas de contratação e mobilidade interna. 

Uma plataforma voltada para os colaboradores pode oferecer proativamente cursos internos e oportunidades de parceria educacional adequadas para cada pessoa, dependendo das necessidades organizacionais e dos objetivos dos profissionais. 

MONTAGEM RÁPIDA DE EQUIPE 

À medida que as prioridades empresariais evoluem mais rapidamente, os modelos de contratação também mudarão. Em vez de depender exclusivamente de colaboradores tradicionais em tempo integral, as lideranças provavelmente usarão tecnologias baseadas em IA para formar equipes para projetos de curto prazo em tempo real. 

Essas equipes, montadas rapidamente, serão compostas por profissionais altamente qualificados, com uma variedade de acordos de emprego, incluindo trabalhadores temporários, de outros países e especialistas de diferentes áreas do negócio. 

Com a implementação de uma “inteligência de talentos”, que divide o currículo de um profissional em competências distintas e sugere onde elas podem ser úteis, os líderes terão mais facilidade em encontrar a combinação ideal de perfis para a equipe. 

ASSISTENTES AUTÔNOMOS DE IA  

Os pesquisadores do Google DeepMind, empresa que desenvolve modelos de IA e ML para resolver problemas científicos e de engenharia, definem os assistentes autônomos de IA como “agentes artificiais com interfaces de linguagem natural, cuja função é planejar e executar sequências de ações em nome de um usuário”. 

Esses avançados agentes de IA, que atuam como “conselheiros e companheiros”, são provavelmente a próxima geração de Inteligência Artificial com a qual os trabalhadores interagirão diariamente. Eles podem ser responsáveis por diversos aspectos da lista de tarefas de um colaborador, desde reservar voos até responder a e-mails.
 

 

Fatores que influenciam a adoção da IA

Até 2030, a IA e a automação na força de trabalho completarão a transição de aplicativos específicos de tarefas para agentes interconectados com responsabilidades mais amplas e maior poder. 

No entanto, a velocidade dessa adoção em larga escala depende de alguns fatores. Primeiramente, é importante considerar a quantidade de pessoas que trabalham com essas novas tecnologias baseadas em Inteligência Artificial. Em segundo lugar, o ambiente regulatório e ético influencia significativamente o ritmo da adoção. 

Também até 2030, os Millennials (nascidos entre 1980 e 1995) e a Geração Z (nascidos entre 1996 e 2012) serão a maioria da força de trabalho global. A GenZ, criada desde o nascimento com tecnologia pessoal avançada, possui uma habilidade natural para descobrir e implementar novas ferramentas.  

Mesmo os Millennials mais velhos, que cresceram com os benefícios da internet durante a adolescência, têm mostrado entusiasmo pelo potencial da tecnologia para transformar suas vidas pessoais e profissionais. 

No final de 2023, uma pesquisa sobre Inteligência Artificial, da Salesforce, revelou que os usuários de IA generativa estão predominantemente entre as gerações jovens, com 65% sendo Millennials ou da Geração Z. Além de usarem a tecnologia com mais frequência, essas gerações acreditam que estão perto de dominá-la. 

Num futuro próximo, quando a maioria das lideranças pertencer à geração Millennial, espera-se que os membros da Geração Z recebam apoio para a adoção de novas ferramentas de IA e liderem o processo de transformação digital das organizações. No entanto, devemos ter cuidado ao presumir que os jovens sabem prontamente como encontrar e utilizar as mais recentes tecnologias baseadas em IA. 

Como escreveu recentemente Mathieu Penot, empreendedor de Tecnologia Educacional, “as expectativas da Geração Z em relação à tecnologia são contínuas, mas os jovens têm exposição reduzida a algumas formas produtivas ao usar ferramentas digitais, criando um ambiente onde aprender as habilidades necessárias para desenvolver verdadeira alfabetização digital não acontece naturalmente. A Geração Z é altamente proficiente com smartphones, mas muitas vezes enfrenta desafios com tarefas de computação mais tradicionais”. Esse comentário destaca a importância da educação tecnológica adequada para pessoas de diferentes gerações. 

 

 

As tecnologias baseadas em Inteligência Artificial estão evoluindo mais rapidamente do que as lideranças, corporativas e políticas, conseguem estabelecer diretrizes e regulamentações éticas para elas, o que certamente afetará sua adoção. 

Por exemplo, consideremos os assistentes autônomos de IA, citados aqui anteriormente. Pesquisadores do Google DeepMind alertaram que a autonomia da Inteligência Artificial pode resultar em acidentes, disseminação de desinformação e pessoas vulneráveis a influências inadequadas.  

É de interesse coletivo, portanto, estabelecer limites para essas ferramentas, evitando problemas de segurança e privacidade. Contudo, a rapidez com que podemos implementar essas medidas é uma questão complexa. 

Atualmente, há cerca de 46 projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal do Brasil, todos buscando regulamentar o uso da Inteligência Artificial no país, com expectativas de avanço ainda em 2024.  

Segundo um levantamento realizado pela CNN, há 34 projetos na Câmara e mais 12 no Senado, muitos deles abordando temas complementares. Entre os principais assuntos mencionados nas propostas estão o uso de deepfake para criação de imagens e áudios falsos de pessoas, tanto para fins políticos quanto publicitários; a reprodução e a manipulação de voz e imagem de pessoas já falecidas; questões de direitos autorais e plágio relacionados a obras geradas por IA; além do uso de tecnologias de reconhecimento facial e a aplicação da IA nos sistemas da administração pública em âmbito federal, estadual e municipal. 

Enquanto isso, é fundamental que as organizações continuem desenvolvendo suas próprias políticas de uso responsável e ético da Inteligência Artificial, garantindo que estejam alinhadas com os regulamentos locais vigentes. 

 

 

3. Criando uma estratégia de IA que priorize as pessoas

Embora pareça desafiador, é essencial que as lideranças adotem entusiasticamente as tecnologias baseadas em Inteligência Artificial para manter seus negócios competitivos e relevantes. Modelar pessoalmente essa adoção para a equipe e integrar questões tecnológicas nas reuniões de gestão, ao invés de relegá-las apenas ao departamento de TI, são passos essenciais. 

Para iniciar, você pode buscar implementações práticas de ferramentas de IA na empresa, começando com um projeto-piloto em um departamento onde os casos de uso sejam mais claros e os benefícios comerciais sejam óbvios, como implantar um chatbot para a equipe de Atendimento ao Cliente. É importante escolher com cuidado as implementações de Inteligência Artificial para manter seu sucesso.  

Os líderes também devem incentivar uma cultura de experimentação; assim, os colaboradores se sentem empoderados para desenvolver e testar aplicativos de IA adaptados às suas funções específicas. 

Lembrando que não é necessário enfrentar a IA por conta própria. A maioria dos sistemas de gestão de talentos já incorpora recursos de Inteligência Artificial, então é aconselhável buscar orientação dos fornecedores atuais sobre como adotar e integrar esses aplicativos de maneira que impulsionem os objetivos de crescimento da empresa. 

Além disso, você pode contar com a expertise de consultores de tecnologia e empresas especializadas em RH. Cultivar parcerias internas também é uma estratégia válida, concentrando-se em como novas tecnologias podem efetivamente melhorar os resultados de cada equipe. 

CONSIDERE SUA INFRAESTRUTURA DE TI E A TECNOLOGIA EXISTENTE 

Para algumas lideranças, a tentação de adotar a tecnologia mais recente pode ser grande. No entanto, investir em ferramentas que não se integram ou que duplicam sistemas já existentes acaba sendo um erro. Adicionar tecnologias incompatíveis com as atuais pode gerar confusão entre os colaboradores e diminuir a produtividade enquanto eles tentam descobrir qual plataforma usar em cada situação. 

Como regra geral, quaisquer tecnologias baseadas em Inteligência Artificial devem facilitar e melhorar a experiência dos trabalhadores, o que geralmente significa garantir que todos os sistemas funcionem harmoniosamente. 

REDESENHE POSIÇÕES COM BASE NOS TALENTOS QUE TEM 

O redesenho de empregos envolve a reorganização ou substituição de tarefas para melhor alinhar o trabalho com as condições reais da organização. Para começar, compreenda o tamanho e a composição da sua força de trabalho atual, identifique onde existem lacunas de competências e determine quais habilidades essenciais precisam ser contratadas ou desenvolvidas, seja no curto ou longo prazo. 

AMPLIE SUAS INICIATIVAS DE DESENVOLVIMENTO 

Devido à escassez de talentos e ao ritmo acelerado de contratações, está cada vez mais desafiador encontrar pessoas candidatas com determinadas habilidades. Portanto, qualificar e requalificar a força de trabalho existente tornou-se essencial. 

Qualificação significa formar um trabalhador com novas habilidades para ele avançar em sua trajetória atual; enquanto requalificação envolve treinar um profissional em um novo caminho. 

As iniciativas mais eficazes de qualificação e requalificação não são apenas aulas isoladas, mas sim a incorporação da aprendizagem contínua no dia a dia de cada colaborador. Toda organização pode oferecer oportunidades para os profissionais participarem de cursos presenciais e online, obterem certificações relevantes e realizarem tarefas baseadas em projetos. 

Além de conteúdo relacionado à tecnologia, vale incluir ofertas que enfatizem habilidades humanas, como persuasão, narrativa e pensamento criativo, para os talentos maximizarem seu potencial ao trabalhar com máquinas inteligentes. 

MANTENHA A ÉTICA NA COLETA E GESTÃO DE DADOS DE IA 

Como comentado anteriormente, o cenário ético e regulatório exige vigilância contínua de todos os usuários de tecnologias baseadas em Inteligência Artificial. Ao lidar com a coleta e a gestão de dados confidenciais de clientes e colaboradores, é essencial agir com confiança e cuidado redobrados.  

Antes de avançar na implementação, crie um conselho de IA para toda a organização, composto por líderes de diversas áreas, incluindo representantes jurídicos, de TI e DEIP. Este conselho discutirá o uso da IA na empresa e como ela pode ajudar a eliminar problemas, como preconceitos inconscientes. Um dos primeiros resultados deve ser a criação de uma política de IA que evolua em tempo real à medida que novas práticas e regulamentações surgirem. 

 

Principais conclusões

 

Adoção de IA em grandes empresas: segundo a Pesquisa de Expectativa de Emprego para o 3º trimestre de 2024, mais da metade das empresas globais com mais de 5.000 colaboradores (52%) já utilizam Inteligência Artificial. Além disso, um terço (33%) dos entrevistados que ainda não usam IA afirmam que suas organizações planejam implementar a ferramenta nos próximos três anos. 

 

Impacto positivo da IA para profissionais e empresas: em todas as regiões e setores, os participantes da pesquisa acreditam que as tecnologias baseadas em IA terão um impacto positivo no desempenho dos negócios. Eles expressaram um otimismo cauteloso sobre o crescimento do número de colaboradores, desafiando a percepção equivocada de que a adoção de IA resultaria em menos empregos. 

 

Transformação da força de trabalho até 2030: a IA e a automação na força de trabalho evoluirão de aplicativos específicos para agentes interconectados com responsabilidades mais abrangentes. No entanto, a velocidade dessa adoção dependerá do número de profissionais que trabalham com essas tecnologias e do ambiente regulatório e ético que envolve essa adoção. 

 

Estratégia de IA centrada nas pessoas: para desenvolver uma estratégia de IA que priorize as pessoas, é essencial selecionar implementações que façam sentido para o negócio e escolher parceiros adequados. Também é importante considerar a infraestrutura de TI e as soluções tecnológicas existentes, redesenhar cargos com base nos talentos da empresa, expandir iniciativas de qualificação e requalificação, e manter padrões éticos na coleta e gestão de dados de IA. 

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