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A escassez de talentos é um problema global que afeta empresas de diferentes portes e segmentos, incluindo o de tecnologia. A pergunta que recrutadores e gestores da área tech se fazem é: como lidar com a falta de profissionais de TI para crescer de forma sustentável em tempos de rápido avanço digital?
Quando olhamos para os números, vemos que essa pode ser uma tarefa complexa. No Brasil, 81% dos empregadores relatam dificuldades para encontrar profissionais com as habilidades necessárias, de acordo com a Pesquisa de Escassez de Talentos, realizada pelo ManpowerGroup. Na área de TI, o índice é ainda maior — 84%.
Nesse contexto, lançar mão de estratégias alinhadas às demandas do mundo do trabalho e aos anseios dos trabalhadores é fundamental para atrair talentos de TI com agilidade e o fit que você procura. Acompanhe nesse conteúdo quais são as ações necessárias para fechar o gap da escassez e impulsionar resultados com os profissionais certos.
De acordo com a Associação das Empresas de TIC e de Tecnologias Digitais (Brasscom), de 2021 até 2025, haverá uma demanda por 797 mil talentos de TI nas companhias brasileiras.
Contudo, o mercado sofre com a falta de profissionais qualificados na área e não forma pessoas suficientes para suprir as necessidades — apenas 53 mil concluem cursos voltados à tecnologia ao ano. Ou seja, há um déficit anual de 106 mil talentos, ou 530 mil em cinco anos.
A falta de profissionais de TI torna a disputa por esses talentos ainda mais acirrada e requer das empresas um conjunto de soluções ágeis e eficientes, a fim de atrair pessoas com as competências certas para impulsionar os negócios em um quadro de adoção digital acelerada.
Afinal, quais estratégias devem ser aplicadas para sanar o gap? No tópico a seguir, vamos apresentar práticas de atração de talentos de tecnologia alinhadas às demandas atuais desses que são um dos profissionais mais valiosos do mercado.
Não existe uma fórmula mágica, mas há caminhos que podem encurtar a distância entre as empresas e os profissionais de TI.
Rodrigo Michelino, gerente executivo na Experis, aponta fatores importantes na busca por talentos de tecnologia com o conhecimento técnico, as soft skills e o fit cultural almejados pelas organizações. Acompanhe.
Dois aspectos devem nortear as empresas que visam superar a falta de profissionais de TI e realizar boas contratações. Primeiro, é preciso entender a necessidade do negócio; depois, qual o perfil ideal para atender à demanda.
Michelino diz que quando não se tem clareza desses pontos, há uma perda significativa na qualidade da busca. É por isso que a Experis faz um trabalho consultivo junto aos clientes, apoiando-os com know-how de mercado e levantamento do perfil adequado para as posições abertas.
Empresas que sabem o que os talentos de TI querem se saem melhor na busca, afinal, muitos deles, por serem bastante disputados, têm poder de escolha. Conhecer o mercado de tecnologia, portanto, é importante para oferecer uma proposta de valor (EVP) condizente com as necessidades dos profissionais tech.
Segundo o gerente executivo da Experis, aqui é fundamental entrar em um nível de detalhamento maior sobre os pontos de atração de talentos. “Precisamos levar em consideração desde salários e benefícios, até características da empresa e do próprio projeto no qual o colaborador vai atuar.”
Para superar a falta de profissionais de TI, é preciso ir além das etapas tradicionais de R&S. Isso porque as empresas que apenas publicam a vaga e ficam esperando as pessoas se candidatarem correm o risco de ter um índice de resposta muito baixo.
De acordo com Michelino, para fechar posições de TI com agilidade e eficiência, a busca por esses talentos precisa ser realizada por meio de hunting.
Ou seja, o mapeamento e a abordagem desses profissionais devem ser feitos de forma ativa por um consultor especializado — ou headhunter —, levando em consideração o perfil traçado no início do processo e os atrativos capazes de chamar a atenção dos melhores talentos.
Se quiserem driblar a escassez de talentos na área de tecnologia, as empresas também precisam estar abertas para negociar. Isso significa fazer concessões, para que seja possível chegar a uma proposta vantajosa para ambas as partes — profissional e companhia.
Já é um consenso, por exemplo, que profissionais de tecnologia têm preferência pelo trabalho remoto. Sendo assim, as empresas que não estão dispostas a adotar o home office ou, no mínimo, o trabalho híbrido, enfrentam mais dificuldades para contratar talentos tech.
Quando abrir mão do trabalho presencial não é uma possibilidade, outros pontos precisam ser flexibilizados. Pode ser necessário, por exemplo, aumentar a remuneração, oferecer benefícios diferenciados ou, até mesmo, realinhar as expectativas com relação à experiência necessária para ocupar a posição disponível.
Como vimos, driblar a falta de profissionais de TI requer um conjunto de estratégias de atração. Mas tais estratégias só serão efetivas se aplicadas por quem tem know-how e expertise em recrutamento na área tech. A Experis atua nessa frente, fornecendo apoio consultivo e visão especializada, bem como soluções em R&S de alta performance para conectar o talento certo aos negócios, a fim de que as empresas prosperem no hoje e no amanhã.
Quer saber como encontramos o talento de tecnologia que você procura com agilidade? Conheça a Experis, consultoria especializada em outsourcing e hunting de TI.
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