As empresas são enfáticas quando falam em escassez de talentos e por que é tão difícil, para elas, encontrar os profissionais que procuram. O maior desafio, na verdade, é atrair candidatos que detêm as tão desejadas e necessárias habilidades humanas — conhecidas também como soft skills.
Por conta desse gargalo, 75% das organizações têm dificuldade para preencher suas vagas em todo o mundo. No Brasil, esse índice é ainda mais elevado: chega a 81%. Os dados são da Pesquisa de Escassez de Talentos 2022, realizada pelo ManpowerGroup.
Neste artigo, mostramos por que a escassez de habilidades humanas representa um desafio na busca por talentos para grande parte das empresas, quais são as skills mais difíceis de encontrar e procuradas e como uma estratégia flexível de atração pode ajudar você a fechar o gap. Confira!
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As soft skills são tão importantes em um cenário de escassez que os profissionais com essas habilidades costumam se destacar em suas atividades ou quando estão em busca de recolocação no mercado.
Ter uma pessoa dentro da equipe com habilidades de escuta ativa e comunicação, por exemplo, pode fazer todo o trabalho fluir melhor, tornar um projeto bem-sucedido e, até mesmo, proporcionar uma melhor compreensão em relação às necessidades de um cliente, assegurando um atendimento de excelência.
Entretanto, as habilidades humanas são as mais difíceis de encontrar nos profissionais — e treiná-las não é algo que acontece da noite para o dia. Muitas vezes, implica acessar questões pessoais dos colaboradores, pois envolve mudança de comportamento e, até mesmo, quebra de paradigmas.
A boa notícia é que profissionais que se dispõem a desenvolvê-las aumentam significativamente sua empregabilidade, além de potencializarem seu desempenho, contribuindo para alavancar a performance da equipe e dos negócios.
Em nossa Pesquisa de Escassez de Talentos, perguntamos aos empregadores ao redor do mundo quais são as habilidades humanas mais procuradas e difíceis de encontrar. O resultado foi o seguinte:
O contexto de crescente escassez requer das lideranças e dos gestores de RH uma estratégia flexível na busca por talentos. O que queremos dizer com isso? Durante o processo seletivo, é preciso identificar os candidatos mais alinhados com a cultura organizacional e o perfil da vaga, e não necessariamente o profissional que atenda 100% aos requisitos.
Até porque é possível avaliar o potencial futuro de candidatos e colaboradores por meio de ferramentas como o assessment. E, após a seleção, as empresas podem apoiar o profissional no desenvolvimento de suas habilidades humanas — por meio de sessões de coaching individuais ou em grupo, por exemplo, a depender do objetivo que se quer alcançar.
Aliás, tal prática pode favorecer sua marca empregadora, afinal de contas, os profissionais dão preferência e procuram por organizações que contribuem com sua empregabilidade e desenvolvimento — 81% esperam que os programas de treinamento de seus empregadores ajudem a manter suas skills atualizadas, segundo o estudo The Great Realization.
Logo, não se trata apenas de encontrar o talento certo, mas também de contribuir com o desenvolvimento, o aprimoramento e, até mesmo, o autoconhecimento dos seus colaboradores. Ao longo do tempo, essa estratégia pode fortalecer de tal modo sua marca que os candidatos mais adequados vão se aproximar e querer fazer parte dela.
Sem dúvida, a escassez de talentos está levando as empresas a repensarem suas estratégias de atração. Uma saída importante é investir em programas para desenvolver as habilidades humanas dos colaboradores, caminho cada vez mais trilhado pelas lideranças que enxergam nas Pessoas o bem mais valioso das organizações. Se precisar de apoio nesse sentido, conte com a Talent Solutions Right Management.
E você, também está com dificuldade para atrair profissionais com as soft skills que procura? Fique à vontade para compartilhar com a gente seus desafios, enquanto profissional de RH!