Buscar uma colocação no mercado de trabalho é uma tarefa que demanda tempo, disposição e perseverança. Em alguns casos, o desânimo pode tomar conta de um candidato e fazê-lo descuidar de alguns princípios básicos. No entanto, saber como procurar emprego sem cometer erros é essencial para alcançar o objetivo.
Muitos se preocupam em causar uma boa impressão apenas no momento da entrevista. É certo que fatores como a postura e a comunicação são importantes, contudo, a escolha do melhor pretendente à vaga em aberto se inicia já na análise dos currículos.
Sendo assim, separamos uma lista com alguns elementos fundamentais que devem ser observados no momento da busca por um cargo em uma empresa. Acompanhe!
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se comparada aos últimos três meses de 2017, a taxa de desemprego sofreu um aumento no primeiro trimestre de 2018 e se manteve estável entre abril e junho do mesmo ano. A porcentagem que era de 11,8 passou para 13,1%.
Por meio desses dados, pode-se perceber que o termo “competitividade” não é apenas um jargão utilizado por quem fala a respeito do mercado de trabalho. É uma realidade no dia a dia de organizações e trabalhadores.
Por essa razão, na hora de procurar por um emprego, é preciso ter atenção e olhar de forma diferenciada para o que muitos acreditam ser apenas detalhes. O preparo para as entrevistas e dinâmicas é fundamental, mas um bom currículo é o que abre as portas das empresas para os candidatos. Desse modo, ao elaborá-lo ou revisá-lo, não cometa os erros que elencamos a seguir:
Você pode ter muitas experiências e vários cursos, mas quais deles são verdadeiramente relevantes para a vaga desejada? Fazer esse recorte pode ser difícil, entretanto, é necessário pensar que os recrutadores, geralmente, não dispõem de muito tempo.
Por vezes, a análise de um currículo é feita em menos de um minuto. Desse modo, é válido fazer uma boa edição e colocar somente as referências mais significativas. Assim, você pode aumentar as suas chances de ser convocado ao demonstrar que sabe ser sucinto quando necessário.
Por ser um item um tanto ultrapassado, a introdução vem sendo substituída pelo perfil profissional. Nesse espaço, o candidato faz um pequeno resumo sobre as suas habilidades e competências, além de colocar o seu grau de instrução e as realizações mais notáveis da carreira.
Todavia, caso você queira dispor tais informações — em forma de introdução ou como perfil profissional —, faça-o brevemente. Poucas linhas devem ser usadas para preencher esse campo, caso contrário, ele pode ocupar um espaço no qual poderiam estar dados mais relevantes.
Por lerem pouco e não se dedicarem ao aprendizado da língua materna, muitos brasileiros têm grandes dificuldades em escrever bem. No entanto, a despeito disso, os profissionais do RH são treinados para avaliar não só as experiências e capacidade dos candidatos — o olhar deles também busca erros de ortografia e digitação.
A escrita, seja boa ou não, diz muito da capacidade de se comunicar de um candidato. Diz também do seu cuidado com papéis importantes e do seu profissionalismo. Por isso, ao elaborar o seu currículo, procure passá-lo por um editor de textos, revise-o com atenção e peça a alguém que o leia, a fim de não deixar passar nenhum erro.
Ainda que esportes, artesanato, entre outros hobbies, possam contribuir para o desenvolvimento de habilidades e para o crescimento pessoal, é preciso analisar com cautela se eles devem estar no currículo.
É claro que algumas competências desenvolvidas em certas atividades e hobbies, como trabalho em equipe e capacidade de concentração, são desejadas pela maioria das empresas. Entretanto, o mais adequado é deixar de lado o que não agrega positivamente à organização e tampouco à função a ser exercida.
Um currículo “pau-para-toda-obra” pode até ser mais prático para o candidato, mas, provavelmente, não é o mais eficiente. É raro encontrar alguém que queira concorrer a apenas uma vaga, em apenas uma empresa. Por esse motivo, o ideal é adaptá-lo de acordo com as necessidades do empregador.
Para tanto, é possível acrescentar ou retirar informações que sejam consideradas mais apropriadas para cada empresa. Deve-se, ainda, dar mais destaque às habilidades e às competências exigidas pelo cargo pretendido, tornando-o, assim, mais atrativo.
Um tema que vem sendo bastante levantado por especialistas da área de recrutamento é a linguagem utilizada pelos candidatos. A sociedade está na era digital. Nunca se teve tanto acesso à tecnologia quanto agora e a internet tem ditado comportamentos em vários setores.
Contudo, para que sua credibilidade não seja prejudicada ao procurar emprego, o candidato deve ter em mente que a linguagem utilizada no currículo e com os profissionais do RH exige mais formalidade — diferentemente da rede, na qual o uso de abreviações, gírias e coloquialidades é indiscriminado.
Isso não quer dizer que é necessário usar palavras e expressões complexas, mas que se deve buscar um meio-termo. Ao mesmo tempo em que é preciso que os especialistas da sua área sejam capazes de entender o que você quis dizer, profissionais de outros setores também não devem ter dúvidas quanto ao que foi dito ou escrito.
Saber como procurar emprego requer do candidato um conjunto de atitudes. Talvez a mais importante delas seja a busca por informações e conhecimentos tanto na área de atuação quanto no que deve ou não ser feito no momento de enviar currículos e de ser entrevistado. Por isso, a atualização constante é uma obrigatoriedade na vida de quem não quer perder uma boa oportunidade, pois, para evitar os erros, é preciso conhecê-los.
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