Você sabia que cerca de 75% dos candidatos pesquisam sobre a empresa antes de se candidatarem a uma vaga? Levantado pelo LinkedIn, esse dado reforça algo crucial: nada supera o poder da marca empregadora quando o assunto é atrair e reter talentos.
Em um cenário cada vez mais acirrado, não basta oferecer salários competitivos para sair na frente. O segredo é entender o que realmente importa para os profissionais e, a partir dessa compreensão, construir uma conexão verdadeira.
Se você quer saber como fazer isso, dê uma olhada nas 6 práticas que preparamos para potencializar as estratégias de employer branding da sua empresa. Afinal, criar um ambiente que seja incrível para se trabalhar é o caminho para o sucesso!
Quando falamos sobre marca empregadora, ou employer branding, estamos nos referindo à reputação que uma empresa carrega enquanto local de trabalho.
Esse é um assunto altamente estratégico para o RH porque, quando uma organização é percebida como uma excelente empregadora pelas pessoas colaboradoras, isso impacta significativamente na retenção e engajamento delas.
Ao mesmo tempo, as estratégias de employer branding representam uma vantagem competitiva para as companhias, já que as coloca à frente na busca por atrair os melhores talentos do mercado.
Considerando que as pessoas e as habilidades que elas têm são a chave para impulsionar resultados, não surpreende que a construção de uma boa marca empregadora venha se tornando uma prioridade para empresas de todos os setores.
Se você quer gerar uma percepção positiva sobre sua empresa entre os colaboradores e possíveis candidatos, precisa adotar estratégias que vão contribuir para o alcance desse objetivo.
A seguir, elencamos práticas essenciais para te apoiar nessa frente. Confira!
O Employer Value Proposition é, essencialmente, a proposta de valor que uma empresa faz aos seus colaboradores em troca do tempo e do esforço dedicados ao negócio.
Em outras palavras, o EVP é um compilado dos benefícios exclusivos que a organização oferece à sua equipe, abrangendo desde um salário atrativo até aspectos culturais, oportunidades de desenvolvimento e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Para acertar na elaboração deste documento, é importante entender quais são as demandas atuais dos trabalhadores.
Já sabemos, por exemplo, que a nova geração de talentos tem olhado cada vez mais para aspectos como bem-estar, aprendizado contínuo e promoção de ambientes mais diversificados, equitativos e inclusivos.
Em tempos de Burnout, muitos profissionais têm se voltado para organizações que zelam pela saúde mental de suas equipes. Tanto que, segundo dados do Gympass, 87% dos trabalhadores sairiam de uma empresa que não prioriza o seu bem-estar.
Essa é uma demanda que passa, inevitavelmente, pela construção de um clima organizacional mais agradável.
Afinal, um ambiente de trabalho acolhedor, que considera as preocupações dos colaboradores, contribui diretamente para a redução do estresse e de outros problemas emocionais.
Entre as muitas estratégias que podem ser desenvolvidas com essa finalidade, destacam-se:
A cultura organizacional é um conjunto de princípios, crenças e valores que regem as atitudes e os comportamentos em uma empresa.
Ter isso muito bem definido é fundamental para as organizações conseguirem atrair profissionais com valores e propósito semelhantes aos delas — o que, por sua vez, é determinante para que as pessoas se sintam mais realizadas no trabalho e queiram permanecer nele por bastante tempo.
Uma vez definida, a cultura organizacional deve estar refletida em tudo o que a empresa fizer, incluindo a divulgação de vagas.
Não há nada pior para um colaborador do que se sentir inseguro ou desamparado pela organização. Para evitar que isso aconteça, o melhor caminho é construir uma comunicação contínua e transparente.
Um dos primeiros passos a serem dados é garantir que informações e atualizações cheguem às pessoas por meio dos canais corporativos. Mas, já que a comunicação é uma via de mão dupla, lembre-se de também ouvir o que os colaboradores têm a dizer.
Para promover essa mentalidade, sua empresa pode fomentar a cultura do feedback, incentivando que líderes e liderados tenham conversas de carreira com regularidade, e realizar pesquisas de satisfação interna frequentemente.
Caso você ainda tenha dúvidas sobre o impacto que essa prática tem na marca empregadora, segue um dado interessante: profissionais que recebem feedbacks frequentes apresentam uma satisfação no trabalho 22% maior em relação aos que não recebem nenhum retorno.
Uma boa estratégia de employer branding também precisa considerar as pessoas candidatas. Justamente por isso, ela pode — e deve — andar de mãos dadas com algumas práticas de marketing digital.
A ideia aqui é trabalhar em conjunto com a equipe de marketing, propondo e participando de projetos para comunicar os valores e o propósito da sua empresa nos canais abertos ao público, como site, blog e mídias sociais.
Mostrar o dia a dia de quem trabalha na organização e compartilhar ações de endomarketing, por exemplo, são práticas que costumam surtir um efeito positivo na atração de talentos. Afinal, elas são uma pequena amostra de como é fazer parte do time.
Preocupar-se genuinamente com a jornada dos colaboradores, considerando a experiência deles em cada decisão, também é uma ótima forma de construir uma marca empregadora forte.
Mas lembre-se: essa é uma prática ampla, que criará uma percepção positiva desde a atração de candidatos até o desligamento ético e respeitoso dos profissionais.
Em geral, empresas que colocam as pessoas em primeiro lugar primam por uma gestão humanizada, zelam pelo bem-estar do time, recompensam bons resultados e oferecem oportunidades de desenvolvimento contínuo.
Quando tudo isso é colocado em prática, elas recebem de volta resultados de alta performance que as colocam em uma posição de destaque em seu mercado de atuação.
Em tempos de escassez de habilidades e mudanças constantes no mundo do trabalho, a construção de uma boa imagem como empregadora representa uma estratégia relevante para atrair, reter e engajar talentos.
Ao adotar as práticas mencionadas acima, as empresas podem criar um ambiente onde os colaboradores se sintam valorizados, motivados e felizes.
Essa atmosfera positiva, por sua vez, beneficia os trabalhadores individualmente e solidifica a reputação da companhia no mercado como um local de trabalho atrativo e comprometido com o desenvolvimento das equipes.
Se você gostou deste conteúdo e quer continuar aprendendo sobre o tema, confira o texto Employer branding: a importância de construir uma marca empregadora forte. Até a próxima!