No mundo profissional, são muitas as oportunidades que podemos conseguir, se estivermos preparados para elas. Conhecer a maneira correta de fazer um currículo em inglês é, certamente, uma forma de estar pronto para chances que possam aparecer tanto aqui quanto fora do país.
Em meio a isso, existem várias questões que exigem nossa atenção e que devemos levar em conta para não desperdiçarmos tais oportunidades. Saber como escrever em inglês e redigir um currículo no formato aceito por países dessa língua são alguns dos aspectos básicos que precisamos ter em mente.
Confira a seguir nossas 6 dicas para quem quer fazer um currículo em inglês.
Tradutores automáticos costumam realizar traduções literais ou fora de contexto das frases e expressões construídas. Tome cuidado, porque, assim como no português, uma palavra em inglês pode ter mais de um significado dependendo da frase e do contexto em que estiver inserida.
Nesses casos, a melhor solução é contar com ajuda profissional ou de algum amigo que realmente tenha domínio completo do idioma. Lembre-se de que é sua carreira que está em jogo. Por isso, valorize-a!
A construção de frases em inglês acontece de forma diferente da língua portuguesa. O caso mais clássico, conhecido até mesmo pelo mais leigos, é o adjetivo vindo antes do substantivo como em “casa bonita” = “beautiful house”.
Porém, existem ainda outros padrões da língua inglesa que muitos desconhecem e desconsideram no momento de construir frases, sobretudo para um currículo. Em inglês, geralmente se segue a ordem direta das orações.
Isso significa que você deve manter sujeito, verbo e objeto em sequência. Por exemplo, “I worked in the food industry from 2007 to 2011” ou “Eu trabalhei na indústria alimentícia de 2007 a 2011”. Não que você não possa inverter a ordem. Apenas não seria a maneira mais usual.
Outra coisa muito importante e que difere radicalmente das línguas latinas como o nosso português: não seja prolixo nem muito evasivo nas informações. A língua inglesa é conhecida por sua objetividade e frases curtas, que vão direto ao ponto. Não construa sentenças longas demais para dizer algo que poderia ser afirmado em poucas palavras.
Por último, devemos lembrar ainda da confusão entre palavras e expressões parecidas como “below” e “bellow”, “your” e “you’re” e diversos outros conhecidos como falsos cognatos, como no caso de “pretend”, que significar fingir. Há ainda casos como “undergraduate”, que significa graduação, e “graduate”, que é o equivalente a pós-graduação. Tenha muito cuidado na hora de redigir seu currículo!
Existem alguns termos e expressões que sempre usamos ao redigir currículos e que são essenciais para descrever corretamente as atividades que desempenhamos e cursos que fizemos. A seguir elencamos algumas delas para você se sair bem na hora de fazer o seu. Veja:
fazer um curso: to take a course;
realizar: to carry out, perform;
criar: to organize, develop, carry out a plan (“to create” não é o melhor para descrever atividades profissionais);
ser ou estar responsável por algo: to be in charge of, responsible for;
experiência profissional: working experience;
formação acadêmica: educational background ou mesmo academic skills, para atividades como pesquisa ou estágio;
treinamento: training program;
ONG: NGO;
currículo: resume.
É claro que é impossível prever todos os termos que você precisará usar no seu currículo, mas esses são alguns bem recorrentes que deve ter em mente ao fazê-lo.
Ok, sabemos que isso vale para qualquer currículo, mas, em inglês, por não ser nossa língua nativa, o cuidado deve ser redobrado. É bom também lembrar que confiar cegamente em corretores ortográficos automáticos não é a melhor opção, pois palavras parecidas umas com as outras podem passar batido e alterar completamente o sentido daquilo que está escrito.
Fique atento e, se não tiver a quem recorrer, busque ajuda de um profissional que trabalhe com tradução para ter certeza de que tudo ficará certo.
A escrita de decimais em inglês acontece de maneira diferente à do português. Aqui, quando queremos dizer que foram vendidos 10.000 produtos de uma determinada marca, utilizamos ponto. Em países de língua inglesa, usa-se vírgula como forma de numerar essas quantidades, como: “I worked at Nike wherein I contributed for the sale of 100,000 shoes in 2009”.
Detalhes assim ajudam a demonstrar que você tem domínio sobre a língua. Não os menospreze.
No segundo tópico, quando mencionávamos as peculiaridades da língua inglesa, destacamos a maior objetividade desse idioma, se comparado com línguas latinas como o português ou espanhol, por exemplo.
Voltamos a esse ponto, pois, ao redigir currículos, tendemos a criar frases afirmativas e que procuram causar uma boa impressão no recrutador. Afinal de contas, aquele será seu primeiro contato com ele e você não estará lá para argumentar sobre qualquer ponto que seja.
Por isso, é importante ter em mente que toda essa objetividade somada à necessidade de transmitir confiança não pode ser confundida com arrogância. Procure destacar tudo o que fez de bom e de melhor ao longo da sua trajetória profissional, mas não deixe que isso se torne uma linguagem excessiva e inapropriada ao contexto profissional.
Quando estamos no mundo do trabalho, detalhes contam, sobretudo em uma entrevista de emprego. Dessa forma, atitudes equilibradas e objetivas são sempre vistas como um bom sinal. Seu currículo deve também seguir essa lógica para que você possa começar com o pé direito desde o primeiro contato com a empresa. Pense nisso e vá mais longe!
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