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Você já assistiu a alguma série ou filme em que se deparou com o personagem de um líder que o fez pensar “isso me lembra alguém da vida real”? A verdade é que chefes bons e ruins existem tanto em livros, filmes e séries quanto no mundo corporativo – e muitas vezes eles se assemelham. A vantagem é que mesmo quando não são dos melhores, eles têm algo a nos ensinar. Neste artigo, trazemos 14 exemplos de líderes da ficção para você se inspirar (ou não)! Já tem algum nome em mente? Confira nossa lista!
Vamos começar a lista com talvez o exemplo de chefe da ficção mais conhecido por sua liderança: Miranda Priestly. Vivida pela lenda do cinema, Meryl Streep, Miranda é uma bem-sucedida editora de uma revista de moda reconhecida mundialmente.
Apesar do grande sucesso profissional, Miranda Priestly é um péssimo exemplo de liderança. Sua maneira de conduzir sua equipe poderia ter causado à sua empresa alguns problemas com a justiça do trabalho. Miranda tornou a revista um ambiente de competitividade tóxica. Além disso, ela abusava de sua autoridade para pedir favores pessoais para sua assistente. A atmosfera de constrangimentos e humilhações constantes fez com que ela tivesse sua posição ameaçada e ainda perdesse sua principal colaboradora.
Vivido por Samuel L Jackson, Nick Fury é diretor da SHIELD, uma espécie de CIA do Universo Cinematográfico da Marvel. A agência é responsável pela vigilância do planeta e, entre outras coisas, fundar a equipe conhecida como Os Vingadores.
Fury não é um líder perfeito. Em algumas ocasiões ele deixou de compartilhar informações com sua equipe, o que acabou não dando muito certo. Porém, ele tem alguns méritos que precisam ser reconhecidos. Primeiro, na hora do recrutamento e seleção dos Vingadores. Fury e sua organização fizeram uma grande pesquisa durante o processo seletivo para escolher os membros da equipe, reconhecendo os defeitos e qualidades de cada um dos indicados e montando um grupo com habilidades e competências complementares.
Além disso, Fury sempre soube motivar seus colaboradores e – em momentos de crise – dar os recursos necessários para eles obterem os resultados. Claro que em Os Vingadores o discurso motivacional foi para derrotar um exército de aliens, mas ainda é uma boa lição para os líderes da sua empresa.
Darth Vader é o grande vilão da trilogia original de Star Wars, mas, além de ser um antagonista, ele é um dos líderes do braço armamentista do Império, sendo responsável pela grande arma que mudaria a guerra – a Estrela da Morte. Mas claro, as coisas não aconteceram como deveriam, e muito por responsabilidade de uma liderança mal feita.
Entre os líderes da ficção, Vader é um dos maiores exemplos de chefe ruim. Darth Vader liderava usando o medo como maior arma. Quando alguém falhava sob seu comando, era recompensado com uma “demissão”. Isso criou uma atmosfera de temor entre os colaboradores, que fazia com que sua equipe tivesse medo de se aproximar e dar novas ideias, logo… o desempenho geral era mais baixo do que o esperado. O resultado todos sabem, a Estrela da Morte acabou sendo destruída pela Rebelião.
O Doutor House é conhecido por ser um médico de incrível talento. Trabalhando como chefe do departamento de medicina diagnóstica, ele resolve casos que nenhum outro médico consegue. Mas existe um segundo critério que o diferencia: sua personalidade difícil.
O médico sempre teve em suas mãos uma equipe com grandes profissionais, mas dá pouco espaço para eles e não demonstra confiar no julgamento alheio. Além disso, mais de uma vez ele ultrapassou as barreiras pessoal/profissional com seus liderados.
Em certa ocasião, quando precisou preencher uma vaga em sua equipe, House fez um processo seletivo no qual frequentemente abusava psicologicamente dos candidatos, criando um ambiente de competição nada saudável. O caso de Gregory House é um claro exemplo de que ser talentoso não basta para ser um grande líder.
A personagem principal de Mudança de Hábito, interpretada pela consagrada atriz Whoopi Goldberg. Deloris, uma cantora de boate, é forçada a entrar em um convento por conta de um programa de proteção à testemunha. Lá ela acaba sendo colocada à frente do coral. Sob seu comando, o grupo evolui tanto que se apresenta para o Papa.
Este é um exemplo de liderança pouco convencional, mas que tem muito a ensinar. Delores (ou irmã Mary Clarence) percebeu o potencial de sua equipe para fazer mais e decidiu apostar em métodos pouco ortodoxos para melhorar a performance da equipe. Ela prestou atenção em cada uma das suas colaboradoras e percebeu talentos que os antigos gestores não tinham visto. Mudança de Hábito nos ensina que é preciso conhecer sua equipe para saber como aprimorar e utilizar melhor as qualidades e competências de cada um.
Montgomery Burns é um dos exemplos de líderes de animação mais estereotipados da história. Dono de uma usina nuclear, ele faz de tudo para conseguir mais lucro. Sua ganância é tanta que, em um episódio da série, ele chegou a bloquear o sol e cobrar aos moradores de Springfield (cidade onde se passa a série Simpsons) pelo uso dele.
Definitivamente, não. O Sr. Burns representa o pior dos chefes, não à toa que foi construído como dono de uma usina nuclear. Além da ganância, Burns não respeita seus funcionários, sempre exigindo deles mais do que suas funções. Outro grande problema da gestão de Burns: ele conhece muito pouco sobre o seu próprio negócio. O que faz com que ele não consiga liderar sua equipe corretamente.
Michael Scott é o Gerente regional da filial de Scranton, da Dunder Mifflin Paper Company, na série The Office. Vivido por Steve Carrell, ele acredita ser querido por todos no escritório, mas seus funcionários não pensam exatamente assim.
Michael foi criado como uma paródia, um exemplo de liderança feito para não ser seguido. Mas, entre todas as suas atitudes ruins, algumas se destacam. Primeiro, sua incapacidade de aceitar seus erros, usando sempre sua equipe como bode expiatório. Mas talvez o grande erro dele como gestor seja não conseguir mensurar o clima organizacional. Enquanto o gerente tinha uma imagem de que era visto como um grande líder, um amigo de todos, enquanto na verdade sua equipe o via como um chefe incompetente e até um empecilho para o rendimento da companhia.
Sargento Holt é um grande líder da Delegacia 99 de Nova Iorque. Além de um ótimo profissional, Holt é uma referência para seus comandados por sua postura e sua inteligência para lidar com as diferentes pessoas com as quais trabalha.
Holt pode parecer uma pessoa dura assim que você o conhece, mas logo ele mostra seu outro lado. Entre as características em que devemos nos inspirar deste líder da ficção, está a abertura para falar com seus colaboradores e o incentivo para que eles se desenvolvam como profissionais. Holt sabe que é importante trabalhar junto com sua equipe e que, quanto mais qualificados seus liderados são, melhor para todos.
Holt também entende a importância da diversidade, sendo um dos primeiros oficiais abertamente gays da força policial de NY. Ele fundou uma associação para negros e gays na polícia e, sempre que possível, se posiciona a favor das minorias.
O não tão simpático chefe do Bob Esponja, dono do restaurante Siri Cascudo, Senhor Sirigueijo é famoso por ser extremamente ganancioso. Guarda a sete chaves a fórmula do hambúrguer de siri e só compartilha com seu funcionário de confiança, Bob.
Líderes da ficção costumam ter a característica de ganância, mas o Senhor Sirigueijo ultrapassa os limites. Ele faz tudo por dinheiro, inclusive explorar seus colaboradores, como o ingênuo Bob Esponja, por exemplo. Já outro de seus comandados, Lula Molusco está sempre desmotivado. A liderança focada apenas nos resultados financeiros, sem olhar para o lado humano de sua companhia, é o grande defeito do Siri Cascudo.
Leia Organa é um dos personagens mais marcantes de Star Wars. Em sua jornada de princesa a general, sempre demonstrou liderança, sendo uma das grandes responsáveis pela Aliança Rebelde.
Leia é dos grandes exemplos de chefes da ficção. A general sempre demonstrou coragem e empatia ao liderar suas equipes. Quando necessário, porém, sabe impor sua palavra. Sua maior característica como gestora é saber ouvir e delegar tarefas aos seu time.
Como uma grande líder, Leia não exita em tomar a linha de frente e participar ativamente de todos os projetos.
Dos exemplos de líderes da ficção, talvez esse seja o nome menos conhecido. Interpretado por Brad Pitt, ele é um manager de um time de beisebol dos Estados Unidos que está há muito tempo sem vencer. Então, ele decide apostar em uma nova estratégia ao lado de um analista de resultados. Com o comando dos dois, o time teve um grande desempenho.
Billy é um dos maiores exemplos de que tecnologia pode ser utilizada para melhorar a gestão de pessoas e alavancar resultados. Com uma análise de desempenho mais apurada, ele pôde fazer o recrutamento e seleção de sua equipe com mais dados e montar uma equipe extremamente qualificada. A maior lição que podemos tirar de Billy Beane é que a inovação é o caminho para as lideranças se destacarem em meio à transformação digital.
Daenerys é um dos personagens mais famosos da série Game of Thrones. Filha do antigo monarca e expulsa de um reino prometido a ela, a jornada de Danny para recuperar seu trono é cheia de altos e baixos.
No começo de sua trajetória, Danny se mostra uma líder implacável com a concorrência, mas generosa com sua equipe. Porém, aos poucos, sua maneira de gestão começa a mudar para alguém com uma visão pouco estratégica e que escuta muito pouco do que os seus conselheiros falam. Por que isso aconteceu? Os resultados deixaram de ser tão positivos.
Danny mostrou uma dificuldade muito comum em líderes da vida real que é não saber liderar em momentos de adversidade. Quando ela passou a duvidar da capacidade de sua equipe e tomar decisões precipitadas, as derrotas começaram e se tornar comuns. E o final da série mostra as consequências dessa mudança.
Fundador dos X-Men, Professor Xavier é o grande líder dos mutantes e um exímio telepata. Seja nos quadrinhos, cinema ou séries animadas, sempre demonstrou estar disposto a mudar o mundo e criar uma sociedade onde humanos e mutantes possam coexistir.
Por ser, não só um líder, mas também um professor, Charles Xavier tem muito a ensinar a gestores de qualquer segmento. Xavier sempre aproveitou a tecnologia para auxiliar a si mesmo e a sua equipe. O professor também conhece muito bem as qualidades e os defeitos de seus colaboradores, sabendo assim qual tarefa designar para cada um. Mas a grande característica que faz o professor X se sobressair de outros líderes é saber a importância de capacitar sua equipe. A escola dos X-Men sempre ofereceu muitos treinamentos para todos os seus membros: não só as capacidades de controles de seus poderes especiais, mas também o desenvolvimento de outras habilidades e competências, como liderança e trabalho em equipe.
Annalise é uma das maiores advogadas criminais dos Estados Unidos. Conhecida por ser implacável, ela anualmente monta uma equipe de estagiários para ajudá-la em seus casos. É vivida na série pela atriz Viola Davis.
Annalise Keating pode até ter características inspiradoras, mas outras nem tanto. Ela realmente sabe tirar o melhor de cada um de seus colaboradores e, quando necessário, defende sua equipe com unhas e dentes. Annalise tem dificuldades em compartilhar informações, fazendo seus liderados trabalharem no escuro, mas esse não é seu principal defeito. A advogada traz, constantemente, problemas de sua vida pessoal para a profissional ou torna situações do trabalho algo particular. Essas atitudes fazem com que ela perca a confiança de sua equipe e que cada um aja por si – sem pensar no todo.
Esses foram os nossos 14 exemplos de líderes da ficção para você se inspirar ou não! Reconheceu algumas dessas características em si mesmo ou em outras lideranças? Faltou algum líder bom ou ruim em nossa lista? Deixe nos comentários a sua sugestão!
E para continuar nessa curva de aprendizado com filmes e séries, continue conosco no artigo: 7 filmes sobre gestão de pessoas que todo RH precisa assistir!
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